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Laudo confirma que ossada encontrada em Nova Serrana não é de Eliza Samudio

O exame antropológico realizado pela Polícia Civil na ossada já havia confirmado que os restos mortais seriam de uma mulher 10 anos mais velha do que Eliza

João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 11/04/2013 18:03
Ex-amante do goleiro Bruno Fernandes desapareceu em junho de 2010

Laudos do Instituto de Criminalística da Polícia Civil confirmaram nesta quinta-feira que a ossada encontrada em Nova Serrana, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, não é de Eliza Samudio. A hipótese foi cogitada depois que foram encontrados alguns indícios que os restos mortais eram da ex-amante do goleiro Bruno Fernandes.

O delegado responsável pelo caso, Rodrigo Noronha, levantou a suspeita porque a arcada dentária da vítima estava bem cuidada, a altura da mulher era de aproximadamente 1,70 metro, a mesma de Eliza. Próximo à ossada havia uma sandália que, além de ter o mesmo número da usada por Eliza, foi fabricada por uma empresa do Paraná, próximo à cidade da modelo.

Porém, no mesmo dia em que o caso veio à tona, o exame antropológico realizado pela Polícia Civil na ossada já havia praticamente descartado a possibilidade. O laudo confirmou que os restos mortais são de uma mulher com idade aproximada de 35 anos. Vale lembrar que a ex-amante do goleiro Bruno Fernandes desapareceu em junho de 2010 quando tinha 25 anos. Ainda, segundo Lopes, a vítima teria 1,70 metro de altura e era mestiça.

Bruno afastado

O goleiro Bruno Fernandes segue sem o direito de trabalhar na lavanderia da penitenciária Nelson Hungria, em Contagem, Região Metropolitana de Belo Horizonte. O atleta foi punido no dia 1; de maio depois que ele brigou com outro detento. Os dois, que estavam internados no pavilhão 4, destinado ao detentos que trabalham, iniciaram uma discussão e passaram a se agredir, mas não ficaram feridos.

Como punição pelo ato de indisciplina, Bruno Fernandes foi transferido para o pavilhão 1, onde cerca de 90 presos se rebelaram no final de fevereiro, fazendo uma professora e um agente penitenciário reféns.

Com a punição, o goleiro deve ficar mais tempo na cadeia. Isso porque, a cada três dias de serviço ele reduz um da pena.

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