Brasil

Tião Viana elogia atuação para resolver situação de haitianos no Acre

O governador do Acre destcou que já há melhoras nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia, por onde ingressa a maioria dos imigrantes

postado em 17/04/2013 10:37

O governador do Acre, Tião Viana, elogiounesta quarta-feira (17/4) o esforço conjunto, de várias áreas do governo, na tentativa de buscar uma solução negociada sobre a entrada e permanência de imigrantes haitianos no Brasil. Ele destacou que ;já há melhoras; nas cidades de Brasileia e Epitaciolândia, no Acre, por onde ingressa a maioria dos imigrantes. O governador também ressaltou o empenho do Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty.

;O ministro [Antonio] Patriota colocou o empenho máximo nas negociações com as autoridades do Peru e do Equador, o que era muito importante para nós por causa das fronteiras, e a situação já melhorou muito na região. A força-tarefa da presidenta Dilma [Rousseff] também tem sido muito eficiente;, disse Tião Viana ao chegar para a reunião, no Itamaraty, com Patriota. Após o encontro com o chanceler, o governador participa de audiência pública na Câmara para discutir a situação dos imigrantes haitianos.




;Tenho tido contato permanente com o governador Tião Viana por telefone e entendo a frustração diante de uma situação tão inusitada como a atual;, ressaltou. Segundo ele, o ;inusitado; foi causado pelo que chamou de ;elemento surpresa; devido à chegada de um número acima do considerado normal de imigrantes no Acre.

Patriota destacou ter enviado uma equipe de diplomatas para Brasileia a fim de verficar a situação dos imigrantes, as demandas e a possibilidade de ampliar as atividades do Consulado do Brasil em Cobija (Bolívia) para a emissão temporária de vistos especiais.

Segundo o diretor do Departamento de Imigração do Itamaraty, o diplomata Rodrigo Amaral, as principais reivindicações dos haitianos são a regularização de documentos, o protocolo da documentação de refúgio e oportunidades de emprego. Ele visitou um abrigo em Brasileia, no qual estão cerca de 900 haitianos ; homens e mulheres de várias idades e crianças.

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