Brasil

Gerenciar legados da Copa e das Olimpíadas será desafio, diz ministro

O ministro do Turismo, Gastão Vieira, informou que a grande preocupação do ministério será manter as estruturas criadas para a Copa e as Olimpíadas, a exemplo do que ocorreu em outros países, como a Espanha

postado em 23/04/2013 14:22
Gastão Vieira ressaltou ainda que o retorno dos investimentos feitos em grandes eventos esportivos não ocorreu no curto prazo:

São Paulo ; O ministro do Turismo, Gastão Vieira, disse nesta terça-feira (23/4) que administrar o legado deixado pelos grandes eventos esportivos que serão sediados pelo Brasil - a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas do Rio (2016) - será o grande desafio a ser enfrentado pela pasta.

O ministro informou que a grande preocupação do ministério será manter as estruturas criadas para a Copa e as Olimpíadas, a exemplo do que ocorreu em outros países, como a Espanha. Para Gastão Vieira, após receber os eventos mundiais, a Espanha soube aproveitar bem os investimentos feitos. "Até hoje [países como a Espanha] dão saltos extraordinários em termos de turismo;, disse o ministro, que participava da abertura da World Travel Market Latin America, feira internacional de viagens que começou nesta terça-feira na capital paulista.



Gastão Vieira ressaltou ainda que o retorno dos investimentos feitos em grandes eventos esportivos não ocorreu no curto prazo. ;Ele veio no médio e longo prazos;.

O ministro citou como exemplo os investimentos feitos nos aeroportos brasileiros, que estão sendo preparados para receber um grande volume de turistas. ;Compete ao Ministério do Turismo manter esses aeroportos cheios, com uma quantidade enorme de passageiros quando esses eventos acabarem;, declarou. Ele comentou também o último balanço de turistas estrangeiros que visitaram o país. No ano passado, o Brasil recebeu 5,6 milhões de visitantes, crescimento de 4,5% em relação a 2011.

O resultado, para o ministro, foi positivo para o país. ;Dentro das circunstâncias da economia mundial, dessa crise que veio em 2008 e que está demorando a passar, podemos dizer que foi um bom crescimento. Mas estamos muito longe de atingirmos aquilo que potencialmente podemos atingir para o nosso país;, disse.

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