Estado de Minas
postado em 24/04/2013 19:17
O ex-delegado Edson Moreira continua dando detalhes sobre o inquérito que investigou o crime contra Eliza Samudio. Ele contou o momento em que os policiais estavam com o primo de Bruno, Jorge Luiz Rosa, quando ele entrou na casa onde supostamente a jovem foi executada. Moreira contou que o rapaz, na época menor de idade, urinou na roupa de tanto medo de voltar ao imóvel. Naquele momento, foi identificado pela Polícia Civil que a casa pertencia a Marcos Aparecido dos Santos.
No dia seguinte, os delegados envolvidos no caso identificaram Bola como ex-policial e Moreira pediu a prisão do suspeito. Muitas operações policiais estavam montadas naquela ocasião, de acordo com Moreira. O delegado disse que demorou a saber que o dono da casa seria o tal "Paulista" que ele já conhecia de dentro da Polícia Civil. Enfim, Bola foi preso em cumprimento a mandado de prisão temporária no Bairro Jardim Leblon, em Venda Nova.
[SAIBAMAIS]Gilson entra na história
Segundo Moreira, naquela época, o também policial Gilson Costa o procurou dizendo que tomava conta de um sítio em Esmeraldas, que lhe foi passado por Bola. Gilson teria dito que era amigo de Bola e a situação da prisão dele era muito chata. A polícia fez busca no terreno e encontrou cabeças de boi.
Jorge Luiz Rosa aponta Bola
Segundo Moreira, o primo Bruno reconheceu a foto de Bola - imagem mostrada pela delegada Ana Maria. O jovem teria dito que não entregou o assassino antes porque estava com medo que o executor fizesse o mesmo com mãe dele. Porém, depois disso, Jorge passou a ser orientado por um advogado e mudou de comportamento.