postado em 25/04/2013 16:56
Enquanto assumiu o interrogatório, o advogado Fernando Magalhães faz diversas perguntas ao delegado licenciado Edson Moreira a respeito do início das investigações sobre o desaparecimento de Eliza Samudio. "Eu não me recordo" é a resposta mais frequente da testemunha.
Entre os questionamentos, Magalhães quis saber sobre a quebra de sigilo telefônico dos investigados. Moreira disse não se lembrar se a relação das chamadas foi enviada à polícia por meio físico ou por email. Disse que quatro delegados se revesavam na coleta de provas e que ele "certamente" não ficou responsável pelos dados telefônicos.
Distância entre o sítio do goleiro Bruno e a casa de Bola em Vespasiano; se algum dos quatro delegados tem um pai que é autoridade policial no Rio de Janeiro; se algum funcionário do sítio do goleiro foi indiciado por fraude; quanto tempo durou a primeira diligência com o adolescente primo do jogador em Minas Gerais; quais os argumentos usados para pedir a prisão preventiva de Bola foram algumas das perguntas feitas pelo defensor. Magalhães citava numeração de páginas e trechos do inquérito policial.
Moreira se mostrou muito impaciente com as perguntas. Afirmou à juíza que o relatório policial tem mais de 3 mil páginas e que já se passaram quase três anos de sua conclusão e que ele não se lembra de detalhes. A magistrada pediu que ele tivesse paciência e que continuasse respondendo ao advogado.
Durou cerca de meia hora apenas a parte do interrogatório em que Magalhães fez as perguntas. Moreira já era ouvido desde a tarde de ontem, interrogado pelo advogado Ércio Quaresma, totalizando cerca de dez horas de depoimento. Quaresma teve a palavra cassada a pedido do Ministério Público.
Entre os questionamentos, Magalhães quis saber sobre a quebra de sigilo telefônico dos investigados. Moreira disse não se lembrar se a relação das chamadas foi enviada à polícia por meio físico ou por email. Disse que quatro delegados se revesavam na coleta de provas e que ele "certamente" não ficou responsável pelos dados telefônicos.
Distância entre o sítio do goleiro Bruno e a casa de Bola em Vespasiano; se algum dos quatro delegados tem um pai que é autoridade policial no Rio de Janeiro; se algum funcionário do sítio do goleiro foi indiciado por fraude; quanto tempo durou a primeira diligência com o adolescente primo do jogador em Minas Gerais; quais os argumentos usados para pedir a prisão preventiva de Bola foram algumas das perguntas feitas pelo defensor. Magalhães citava numeração de páginas e trechos do inquérito policial.
Moreira se mostrou muito impaciente com as perguntas. Afirmou à juíza que o relatório policial tem mais de 3 mil páginas e que já se passaram quase três anos de sua conclusão e que ele não se lembra de detalhes. A magistrada pediu que ele tivesse paciência e que continuasse respondendo ao advogado.
Durou cerca de meia hora apenas a parte do interrogatório em que Magalhães fez as perguntas. Moreira já era ouvido desde a tarde de ontem, interrogado pelo advogado Ércio Quaresma, totalizando cerca de dez horas de depoimento. Quaresma teve a palavra cassada a pedido do Ministério Público.