João Henrique do Vale/Estado de Minas
postado em 26/04/2013 15:02
O ex- policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, não conteve as lágrimas ao ouvir o depoimento de um conhecido que faz boas referências a ele. A testemunha diz que o réu não faz parte de nenhum grupo de extermínio e que cuidava bem dos cachorros dos quais era dono e que vivam na sua residência.
[SAIBAMAIS]Ao ouvir os depoimentos, Bola baixou a cabeça e começou a chorar. Por alguns momentos, chegou a colocar as mãos no rosto. Ao ver o pai chorando, o filho do réu, que está na arquibancada, também não conseguiu conter as lágrimas.
A leitura das peças da defesa começou às 10h e somente às 12h o nome do réu foi citado em depoimentos de amigos dele. Antes foram lidos depoimentos de colegas e conhecidos do goleiro Bruno Fernandes e Fernanda Gomes Castro, além de funcionários do condomínio onde se localiza o sítio do atleta, em Esmeraldas.
O depoimento de pessoas que conhecem Marcos Aparecido dos Santos são praticamente idênticos. Todas as testemunhas tratam o réu como um homem bom, que cuida bem dos seus cães e da família.
Em quase todos os depoimentos, as testemunhas informaram que os cães do réu comiam somente ração e restos de comida. Também disseram que os animais eram dóceis, brincavamm com crianças e saíam sem coleira na rua na companhia do ex-policial civil.
Quando falavam de alguém da família, o réu não segurava as lágrimas e chorava. Um advogado chegou até a levar um copo com água para ele em uma das ocasiões. O choro se repetiu por diversas vezes.