Pedro Venâncio
postado em 27/04/2013 07:30
Enquanto não fala com a polícia, Bernardo usa as redes sociais para tentar mostrar que tudo está normal. Postou foto no Instagram de um amigo, aparentando tranquilidade. A mãe do jogador, Joelma de Souza, garantiu que ele viajou para ;um lugar seguro;. Ela se limitou a dizer que Bernardo está bem. Ela confirmou que ele conversou com os bandidos. René Simões, diretor de Futebol do Vasco, foi outro a negar que o jogador tenha sofrido agressões. ;Não existe isso de o jogador ter sido espancado. O incidente aconteceu, ele já está com o advogado dele;, disse o dirigente, tentando encerrar o assunto rapidamente. Em nota, o Vasco informa que dará todo o apoio necessário ao jogador. Acrescentou que não se pronunciará publicamente até que as investigações sobre o incidente sejam concluídas.
Com apenas 22 anos, Bernardo fez fama de artilheiro, mas coleciona uma série de problemas disciplinares no currículo. O comentário geral no Cruzeiro é que esse suposto episódio de agressão não surpreende ninguém. ;Quando ele era da base, já tinha três filhos com três mulheres diferentes, e era extremamente problemático fora de campo. Mas resolvia os jogos;, disse um ex-funcionário do clube, que não quis se identificar.
Tratado como joia na base cruzeirense desde cedo, o meia subiu para o time profissional em 2009, mas não se firmou como titular e foi emprestado ao Goiás, em 2010. Agradou no início, mas terminou a temporada afastado por problemas disciplinares, fora até mesmo do banco de reservas. Em 2011, chegou ao Vasco também por empréstimo e fez sucesso logo de cara, conquistando o carinho da torcida e marcando gols decisivos na campanha do título da Copa do Brasil.
O sucesso foi tanto que o clube, mesmo com problemas financeiros, fez um esforço para comprar o passe do jogador. Mas, pouco depois, ele entrou na Justiça contra o clube por ter atrasado depósitos no Fundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS), em 2012, descumprindo um pacto feito entre os atletas vascaínos de que ninguém acionaria o clube judicialmente.
Sem clima no Vasco, Bernardo foi emprestado ao Santos, onde repetiu o comportamento de indisciplina, acumulando atrasos em treinos e incomodando o técnico, Muricy Ramalho. De volta ao Vasco, em 2013, o meia foi o artilheiro do time no Campeonato Carioca, com sete gols, comemorados quase sempre com passinhos de funk. Fã do ritmo e das baladas, ele jamais escondeu que frequenta bailes em favelas e que costuma citar os funkeiros nas comemorações.
Com apenas 22 anos, Bernardo fez fama de artilheiro, mas coleciona uma série de problemas disciplinares no currículo. O comentário geral no Cruzeiro é que esse suposto episódio de agressão não surpreende ninguém. ;Quando ele era da base, já tinha três filhos com três mulheres diferentes, e era extremamente problemático fora de campo. Mas resolvia os jogos;, disse um ex-funcionário do clube, que não quis se identificar.
Tratado como joia na base cruzeirense desde cedo, o meia subiu para o time profissional em 2009, mas não se firmou como titular e foi emprestado ao Goiás, em 2010. Agradou no início, mas terminou a temporada afastado por problemas disciplinares, fora até mesmo do banco de reservas. Em 2011, chegou ao Vasco também por empréstimo e fez sucesso logo de cara, conquistando o carinho da torcida e marcando gols decisivos na campanha do título da Copa do Brasil.
O sucesso foi tanto que o clube, mesmo com problemas financeiros, fez um esforço para comprar o passe do jogador. Mas, pouco depois, ele entrou na Justiça contra o clube por ter atrasado depósitos no Fundo de Garantia doTempo de Serviço (FGTS), em 2012, descumprindo um pacto feito entre os atletas vascaínos de que ninguém acionaria o clube judicialmente.
Sem clima no Vasco, Bernardo foi emprestado ao Santos, onde repetiu o comportamento de indisciplina, acumulando atrasos em treinos e incomodando o técnico, Muricy Ramalho. De volta ao Vasco, em 2013, o meia foi o artilheiro do time no Campeonato Carioca, com sete gols, comemorados quase sempre com passinhos de funk. Fã do ritmo e das baladas, ele jamais escondeu que frequenta bailes em favelas e que costuma citar os funkeiros nas comemorações.