postado em 27/04/2013 11:35
O ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, mantém a voz trêmula, repete que está debilitado e busca citar que está preso há três anos injustamente. Chorando, disse à juíza que esperava que a verdade viesse a tona neste tribunal. Divagando e fazendo rodeios, ele não concluiu o que queria dizer. A juíza o interrompeu, perguntando se ele iria responder as perguntas do promotor Henry Vasconcelos. "Quando chegar o momento eu irei declinar", respondeu. "Sendo assim, eu dou por encerrado o meu interrogatório e passo a palavra ao promotor", declarou a juíza.
Neste momento, o defensor do acusado, Ércio Quaresma, perguntou a Bola se ele se lembrava do que conversaram fora do plenário "ou eu vou ter de pedir à juíza um minuto para poder refrescar sua memória", indagou o advogado. O réu disse que se lembrava.
"Eu sou inocente"
A primeira pergunta do promotor foi sobre quem era o advogado dele no dia em que foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. "Eu sou inocente", respondeu o acusado, que voltou a reclamar estar debilitado.
Parece que a orientação da defesa foi para que o réu responda sempre "sou inocente". Foi esta a resposta, por exemplo, à pergunta "o senhor serviu o Exército Brasileiro?". O promotor insistiu, perguntando se ele queria ou não responder à pergunta. Bola confirmou ter servido à instituição, citou o período, e foi interrompido por Ércio Quaresma. "O senhor se lembra mesmo do que nós conversamos", questionou o defensor. Bola se virou para a juíza e buscou explicar que está confuso. "O advogado perguntou ao senhor, então fique com a pergunta. Quem pergunta agora é o promotor", respondeu a magistrada.
Neste momento, o defensor do acusado, Ércio Quaresma, perguntou a Bola se ele se lembrava do que conversaram fora do plenário "ou eu vou ter de pedir à juíza um minuto para poder refrescar sua memória", indagou o advogado. O réu disse que se lembrava.
"Eu sou inocente"
A primeira pergunta do promotor foi sobre quem era o advogado dele no dia em que foi levado para o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa. "Eu sou inocente", respondeu o acusado, que voltou a reclamar estar debilitado.
Parece que a orientação da defesa foi para que o réu responda sempre "sou inocente". Foi esta a resposta, por exemplo, à pergunta "o senhor serviu o Exército Brasileiro?". O promotor insistiu, perguntando se ele queria ou não responder à pergunta. Bola confirmou ter servido à instituição, citou o período, e foi interrompido por Ércio Quaresma. "O senhor se lembra mesmo do que nós conversamos", questionou o defensor. Bola se virou para a juíza e buscou explicar que está confuso. "O advogado perguntou ao senhor, então fique com a pergunta. Quem pergunta agora é o promotor", respondeu a magistrada.