postado em 27/04/2013 11:57
A juíza Marixa Fabiane Rodrigues iniciou o interrogatório perguntando a Bola quais eram seus advogados na época em que foi preso. Em seguida, quis saber há quanto tempo conhecia cada um deles. O réu disse conhecer o atual defensor, Ércio Quaresma, há mais de 20 anos. Sobre o envolvimento com os réus já condenados, disse que não conhecia o goleiro Bruno e que só conheceu Macarrão pessoalmente na cadeia, mas admitiu já ter feito contato telefônico com o braço direito do goleiro Bruno para tratar de interesses do filho, que é jogador de futebol. Porém, disse que ao conversar no telefone não sabia de quem se tratava e desconhecia o nome dele.
Questionado pela juíza, Bola disse que o contato com Macarrão foi intermediado por um amigo dele, José Laureano, o Zezé, em 2010, pouco antes de ser preso. Neste momento, o assistente de acusação José Arteiro promoveu breve tumulto. Entrou no salão de júri falando alto, depois insultou a defesa. Ele foi advertido pela magistrada, que ameaçou mandá-lo se retirar do plenário. O advogado saiu bradando.
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Questionado pela juíza, Bola disse que o contato com Macarrão foi intermediado por um amigo dele, José Laureano, o Zezé, em 2010, pouco antes de ser preso. Neste momento, o assistente de acusação José Arteiro promoveu breve tumulto. Entrou no salão de júri falando alto, depois insultou a defesa. Ele foi advertido pela magistrada, que ameaçou mandá-lo se retirar do plenário. O advogado saiu bradando.
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Na sequência, Bola respondeu à juíza que falou com Macarrão por duas vezes ao telefone. Depois, disse que não conhecia Sérgio, Dayanne e Fernanda. Já quando questionado se já conhecia Jorge Luiz Lisboa Rosa, Bola titubeou. Disse não recordar, sugerindo que talvez o primo do goleiro, que à época era adolescente, pode ter comprado algum cão dele. Em vídeo exibido pela defesa, Jorge, principal testemunha do caso, afirmou que já conhecia Bola e que levou a polícia até a casa do ex-policial porque ele era a única pessoa que conhecia que tinha cães rottweiler, sugerindo que inventou toda a história envolvendo o acusado.
A juíza insistiu na pergunta, dizendo que não entendeu se o réu conhecia ou não Jorge. Bola disse que não se recordava, porque no vídeo ele não o reconheceu. Justificou que faz "bico" (sic) de segurança, que pode ter conhecido o rapaz em algum evento, e que vende animais, podendo o primo do goleiro ter comprado algum cão dele.
"Algum dos réus deste processo já foi na casa do senhor?", perguntou a juíza. "Que eu saiba não", respondeu Bola. A magistrada perguntou se Jorge, que não é réu no caso, já foi à residência do acusado. O ex-policial disse que não. "Então por quê ele disse à polícia que foi na sua casa?", questionou a magistrada. "A senhora tem de perguntar a ele, excelência", respondeu.