Brasil

Polícia Federal prende 15 pessoas no Acre, entre elas sobrinho do governado

Os acusados estão na Superintendência da PF no estado prestando depoimento. Eles foram presos no âmbito da Operação G-7

postado em 10/05/2013 14:11
Todos os 15 mandados de prisão expedidos nesta sexta-feira (10/5) contra servidores públicos e autoridades do governo do Acre e da prefeitura de Rio Branco já foram cumpridos pela Polícia Federal (PF). Os acusados estão na Superintendência da PF no estado prestando depoimento e logo depois serão encaminhados ao sistema prisional. Eles foram presos no âmbito da Operação G-7, que investiga esquema de corrupção com empreiteiras.

Entre os presos estão o secretário de Obras do governo do Acre, Wolvenar Camargo; o secretário municipal de Desenvolvimento e Gestão Urbana de Rio Branco, Luiz Antonio Rocha; e o diretor de Análise Clínica da Secretaria Estadual de Saúde, Tiago Paiva, sobrinho do governador Tião Viana.

O superintendente da Polícia Federal no estado, Marcelo Sálvio Rezende, disse à Agência Brasil que os depoimentos prosseguirão nos próximos dias, quando deverão ser ouvidos outros agentes públicos e da iniciativa privada. Segundo ele, uma vez concluída a fase dos depoimentos, as informações serão confrontadas e ;as investigações poderão ser ampliadas com o surgimento de novos nomes;.



[SAIBAMAIS] A Operação G-7 mobilizou 150 policiais de diversas localidades do país, que cumpriram também 34 mandados de busca e apreensão em órgãos públicos nos municípios de Rio Branco e Tarauacá. Os investigados por fraude em licitações de obras públicas podem responder pelos crimes de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude à licitação e desvio de recursos públicos.

Em nota, o governador do Acre, Tião Viana, disse que seu governo dará ;irrestrito apoio; às investigações da Polícia Federal que levaram à deflagração, nesta manhã, da Operação G-7. Na nota, Tião Viana relatou que seu governo é ;absolutamente transparente no exercício de suas funções e intransigente na defesa dos valores morais da função pública e pessoal;.

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