Brasil

Apoio das forças de segurança é decisivo para o fim da escravidão

Desde que o Clube Militar encaminhou uma moção à princesa Isabel pedindo que o Exército não cedesse mais homens para trabalhar como capitães do mato, polícias de algumas províncias vêm diminuindo a repressão sobre os quilombos

postado em 13/05/2013 06:07
Desde que o Clube Militar encaminhou uma moção à princesa Isabel pedindo que o Exército não cedesse mais homens para trabalhar como capitães do mato, polícias de algumas províncias vêm diminuindo a repressão sobre os quilombos
O apoio das forças de segurança ao fim da servidão no Brasil é apontado pelos parlamentares, inclusive por representantes das oligarquias escravistas, como mais um ingrediente que torna a abolição irrefreável. Desde que o Clube Militar encaminhou uma moção à princesa Isabel pedindo que o Exército não cedesse mais homens para trabalhar como capitães do mato (caçadores de negros fugidos), polícias de algumas províncias vêm diminuindo a repressão sobre os quilombos.

[SAIBAMAIS]O comunicado enviado a Isabel pelo presidente do Clube Militar, marechal Deodoro da Fonseca, em outubro do ano passado, pedia que o governo imperial ;não consinta que os soldados sejam encarregados da captura de pobres negros que fogem à escravidão.; E sentenciava: ;É impossível esmagar a alma humana que quer ser livre.;



Os militares assinalaram, ainda, o espírito pacífico ;dos homens que fogem, calmos, sem ruído, mais tranquilamente do que os gados que se dispersam pelo campo;. Mesmo assim, o marechal Deodoro assegurou que não deixaria de agir caso o ;preto embrutecido pelo horror da escravidão tentasse garantir a liberdade esmagando o branco;.

Desde que o Clube Militar encaminhou uma moção à princesa Isabel pedindo que o Exército não cedesse mais homens para trabalhar como capitães do mato, polícias de algumas províncias vêm diminuindo a repressão sobre os quilombos

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação