postado em 30/05/2013 06:01
Uma doença neurodegenerativa, que acomete preferencialmente mulheres entre 20 e 40 anos ; ou seja, em plena capacidade produtiva ; e que atinge cerca de 30 mil brasileiros, a esclerose múltipla (EM) impõe uma série de desafios à saúde dos pacientes e, também, acarreta sérios impactos socioeconômicos. Um estudo revelou que, no país, cerca de 67% das pessoas com EM não estão empregadas. ;Os portadores apresentam graus variados de acometimento neurológico e comprometimento da vida diária, incluindo a capacidade laborativa (de trabalho). A manutenção do trabalho está relacionada à melhora da autoestima, além de exercitar a cognição;, esclarece Ernane Pires Maciel, neurologista do Hospital de Base de Brasília.
De acordo com a pesquisa Burden of Multiple Sclerosis and Unmet Needs in Brazil: work status and productivity loss (peso da esclerose múltipla e necessidades não satisfeitas no Brasil: situação de trabalho e perda de produtividade, em tradução livre), o tempo médio entre o diagnóstico da patologia e a aposentadoria do paciente é de quatro anos.