Brasil

Alckmin e Haddad dizem que se violência continuar não haverá negociações

Quebra-quebra em SP será avaliado pela Polícia Federal. O Ministério Público de São Paulo anunciou que vai apresentar proposta para manter o preço antigo dos bilhetes pelos próximos 45 dias, até que haja um consenso

postado em 13/06/2013 06:08
Jovem é preso pela polícia na Avenida Paulista, em São Paulo, no protesto de terça-feira. Até a noite de ontem, 13 pessoas permaneciam detidas
O violento protesto na região central de São Paulo, na noite de terça-feira, contra o reajuste de tarifas do transporte coletivo ; que resultou em 19 presos, ônibus incendiados, atos de vandalismo e confronto entre manifestantes e agentes de segurança pública ;, será alvo de análise da Polícia Federal. O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, determinou ontem que a PF recolha informações não só sobre a passeata organizada pelo Movimento Passe Livre (MPL) na capital paulista, mas, também, em relação ao protesto no Rio de Janeiro, no início desta semana. O Ministério Público de São Paulo anunciou que vai apresentar hoje ao prefeito, Fernando Haddad, e ao governador do estado, Geraldo Alckmin, proposta para manter o preço antigo dos bilhetes pelos próximos 45 dias, até que haja um consenso.



Alckmin e Haddad devem chegar hoje de Paris, onde apresentaram a candidatura de São Paulo à sede da Expo 2020, um evento mundial sobre inovação tecnológica. De lá, acenaram que não há diálogo com o grupo, a quem o governador chamou de ;baderneiros; e ;vândalos;. Alckmin disse ainda que os responsáveis pelo protesto devem arcar com os prejuízos.

Quebra-quebra em SP será avaliado pela Polícia Federal. O Ministério Público de São Paulo anunciou que vai apresentar proposta para manter o preço antigo dos bilhetes pelos próximos 45 dias, até que haja um consenso

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