postado em 13/06/2013 08:10
O primeiro dia de Maria Augusta Assirati como presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), no lugar de Marta Maria do Amaral Azevedo, que deixou o cargo na última sexta-feira, foi de protestos. Cerca de 150 índios de quatro etnias invadiram o prédio da Funai, ontem, irritados por não terem sido recebidos por autoridades do governo. Eles prometem ficar lá até cumprirem uma agenda na capital, que inclui conversas com o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Gilberto Carvalho, e com o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa.
Em Sidrolândia (MS), a briga por terras com fazendeiros da região estimulou produtores do Brasil inteiro a marcar uma manifestação para a próxima sexta-feira. Para piorar o quadro de crise a ser enfrentada por Maria Augusta, a Polícia Federal no Amazonas investiga suspeitas de fraude na emissão de Registros Administrativos de Nascimento de Índios (Ranis) ; uma espécie de RG indígena que facilita o acesso a políticas específicas, como cotas na educação e financiamento de casas populares.