Brasil

Polícia do Rio estima que mais de 100 mil pessoas participam de protesto

Manifestantes incendeiam carro em frente á Alerj e quebram viatura da PM

postado em 17/06/2013 20:46
Rio de Janeiro - Aproximadamente 100 mil pessoas estão na passeata, no Rio de Janeiro, que reúne estudantes e trabalhadores contra o aumento de preço nas passagens de ônibus e dos gastos feitos com a infraestrutura para a Copa do Mundo e as Olimpíadas, segundo dados divulgados pela Polícia Militar do Rio (PMERJ), na noite desta segunda-feira (17/6).

A situação continua incontrolável em frente ao Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj). Manifestantes incendiaram um carro que estava no estacionamento funcional da Alerj, que é destinada a deputados e a funcionários da assembleia e depredaram uma viatura da Polícia Militar.



Os manifestantes continuam cercando a Alerj, depredando o local e tentando invadir o Palácio Tiradentes. A maioria das pessoas está concentrada em frente à Alerj. O cheiro de álcool e gasolina é muito forte e algumas pessoas chegaram a passar mal. Dezenas de fogueiras foram acesas pelos manifestantes nas imediações da Alerj. De acordo com informações do PMERJ, cinco policiais estão feridos na Assembleia Legislativa do RJ.

A Secretaria de Segurança do Rio de Janeiro informou que o Estado-Maior da Polícia Militar está reunido avaliando a situação no centro da cidade, onde um grupo de manifestantes jogou coquetéis molotov na porta da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), incendiaram um carro e fizeram fogueiras nas ruas próximas. Ainda não se tem informação de quem seria o veículo que estava estacionado em uma das vagas da Alerj.

A secretaria informou ainda que cinco policiais estão feridos dentro do prédio da Alerj. O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, também acompanha toda a movimentação. Não há previsão, até o momento, de um pronunciamento do secretário e nem do governo do estado.

A manifestação começou pacífica na Candelária e seguiu em passeata até a Cinelândia sem registrar conflitos. De lá, um grupo partiu para a região da Assembleia Legislativa onde começou o ataque a policiais e a depredação do prédio público.

Com informações da Agência Brasil

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