postado em 18/06/2013 12:11
Em reunião com líderes do Movimento Passe Livre (MPL), o prefeito da capital paulista, Fernando Haddad, repudiou a violência em manifestações contra o aumento das passagens do transporte público. O MPL organizou os cinco protestos contra a elevação da tarifa de R$ 3 para R$ 3,20, em vigor desde o início do mês. O prefeito destacou que, na manifestação de segunda-feira (17/6), houve pouquíssimos incidentes. ;Eu nunca utilizei uma palavra que desmerecesse o movimento. Nunca usei palavras como vândalos e baderneiros. Eu tenho repudiado a violência, principalmente, quando ela parte do Estado;.
[SAIBAMAIS]No encontro, Haddad informou que o município não tem receita para subsidiar ainda mais as tarifas do transporte público. Segundo ele, qualquer das três sugestões já oferecidas pelo movimento, como reduzir, congelar ou eliminar a tarifas, levaria a um aumento de subsídios, o que desequilibraria as contas municipais. O encontro ocorre na sede da prefeitura de São Paulo, durante reunião extraordinária do Conselho da Cidade, órgão consultivo formado por empresários, cientistas, pesquisadores, integrantes de movimentos sociais, artistas e lideranças religiosas.
Haddad disse que 70% dos impostos municipais são destinados, conforme a Constituição, à saúde e à educação. Segundo ele, se o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) fosse dobrado, as tarifas seriam reduzidas em 50%. O prefeito admitiu que os valores do transporte público na capital são altos. ;Se nós não considerássemos altos, não estaríamos tomando essas providências;, disse Haddad, ao se referir aos subsídios pagos pelo governo.
Mayara Vivian, que integra o MPL, disse que não concorda com as declarações do prefeito. Para ela, não é uma questão, simplesmente, de remanejamento de impostos. ;A gente tem que tirar o lucro dos empresários;, disse. Ela disse que o grupo pode ajudar o prefeito a pressionar essas empresas, por meio das manifestações. A integrante do MPL garantiu que os protestos continuam até o revogamento da elevação das tarifas. Uma nova manifestação está marcada para as 17 h de hoje (18), com concentração na Praça da Sé.
[SAIBAMAIS]No encontro, Haddad informou que o município não tem receita para subsidiar ainda mais as tarifas do transporte público. Segundo ele, qualquer das três sugestões já oferecidas pelo movimento, como reduzir, congelar ou eliminar a tarifas, levaria a um aumento de subsídios, o que desequilibraria as contas municipais. O encontro ocorre na sede da prefeitura de São Paulo, durante reunião extraordinária do Conselho da Cidade, órgão consultivo formado por empresários, cientistas, pesquisadores, integrantes de movimentos sociais, artistas e lideranças religiosas.
Haddad disse que 70% dos impostos municipais são destinados, conforme a Constituição, à saúde e à educação. Segundo ele, se o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) fosse dobrado, as tarifas seriam reduzidas em 50%. O prefeito admitiu que os valores do transporte público na capital são altos. ;Se nós não considerássemos altos, não estaríamos tomando essas providências;, disse Haddad, ao se referir aos subsídios pagos pelo governo.
Mayara Vivian, que integra o MPL, disse que não concorda com as declarações do prefeito. Para ela, não é uma questão, simplesmente, de remanejamento de impostos. ;A gente tem que tirar o lucro dos empresários;, disse. Ela disse que o grupo pode ajudar o prefeito a pressionar essas empresas, por meio das manifestações. A integrante do MPL garantiu que os protestos continuam até o revogamento da elevação das tarifas. Uma nova manifestação está marcada para as 17 h de hoje (18), com concentração na Praça da Sé.