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Após confusão, manifestantes deixam a frente de subprefeitura em SP

Os manifestantes seguiram em passeata pela Avenida M'Boi Mirim, importante acesso da zona sul da cidade ao Terminal Jardim Ângela

postado em 19/06/2013 13:31
São Paulo - Os cerca de mil manifestantes que protestaram na manhã desta quarta-feira (19/6) contra o aumento da tarifa no transporte público na região do M;Boi Mirim, periferia do extremo sul da capital paulista, deixaram, há pouco, a frente da sede da subprefeitura de M;Boi Mirim. Após reunião com o subsecretário Antônio Carlos Dias de Oliveira, os líderes dos movimentos serão recebidos pelo secretário de Transportes, Jilmar Tatto. Os manifestantes seguiram em passeata pela Avenida M;Boi Mirim, importante acesso da zona sul da cidade ao Terminal Jardim Ângela.

Manifestantes fazem protesto em frente à subprefeitura do M'boi Mirim, zona sul de São Paulo
[SAIBAMAIS]Segundo Guilherme Simões, representante do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), da reunião com o subprefeito ficou definido que será criada uma comissão com líderes dos movimentos sociais para discutir periodicamente os principais problemas da região. Guilherme defendeu mais atenção ao transporte público na periferia. ;Estamos pedindo, além do [fim] do aumento nas passagens, melhorias no transporte. Aqui é uma das regiões mais precárias de São Paulo;, disse. De acordo com ele, a região precisa de mais metrô que atenda aos bairros da zona sul e do aumento do número de linhas de ônibus.

O ato, que começou por volta das 7h, manteve-se pacífico durante a maior parte. Porém, uma confusão teve início após um homem tentar agredir uma mulher. Segundo o tenente da PM Galindo, esse homem, ainda não identificado, foi responsável pelo grande tumulto. Pedras foram jogadas contra o prédio da subprefeitura e houve tentativas de derrubada dos portões. A Guarda Civil Metropolitana (GCM) usou gás de pimenta e cacetete para conter a confusão.



Vanessa de Souza, representante do MTST, disse ter visto duas mulheres serem agredidas. ;Ele tomou as faixas e bateu nelas. O povo se revoltou e começou a empurrar o homem para a grade. Daí, ele mostrou a carteira de Guarda Civil Metropolitana e o povo ficou revoltado, sacudiu a grade;, relata.

Uma dessas mulheres era a cobradora Fabiana Alves. ;Ele bateu em mim e na minha sobrinha. Na hora que ele puxou o cabelo dela para dar um soco, ela escorregou e eu caí por cima, puxando a blusa dele. Aí o pessoal começou a tumultuar, bater nele, foi a maior confusão. Antes, estava pacífico, todo mundo dando seus gritos de ordem. Sou cobradora de ônibus, vim porque não acho justo os R$ 3,20 e o meu salário não aumenta;, reclamou.

O tenente Galindo informou que o homem detido não portava os documentos e ainda não foi feita a sua identificação. Segundo o tenente, o homem tem vários ferimentos no rosto, mas sem gravidade. Ele será encaminhado para o 92; DP.

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