postado em 19/06/2013 18:19
Rio de Janeiro - Criticados por não apresentar reivindicações organizadas, manifestantes que lotaram as ruas da capital fluminense nos últimos dias fizeram uma lista prioridades. Dividida em quatro eixos, inclui a política de transporte gratuito e de qualidade, os gastos e impactos da Copa do Mundo, além do fim da violência policial e a democratização da mídia.
Os pontos foram definidos na última reunião do Fórum contra o Aumento da Passagem-RJ, na terça-feira (18/6), que reuniu centenas de pessoas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lá, o grupo estabeleceu que somente negociará com a prefeitura e governo estadual quando o aumento das tarifas for cancelado e os presos dos últimos protestos forem libertados.
;Só negociamos com a prefeitura do Rio depois que liberarem todos os presos injustamente e anularem os processos. Consideramos que são prisões políticas, arbitrárias, em sua na maioria;, disse o estudante da UFRJ Kenzo Souto Seto. Na quinta-feira (20/6), o movimento organiza mais uma manifestação, às 17h, na Candelária, que seguirá em direção à prefeitura.
O protesto coincidirá com o segundo jogo da Copa das Confederações no Rio e é mais uma chance de criticar os eventos da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o alto custo da reforma e privatização de estádios, além de remoções de famílias para obras de infraestrutura. Segundo o movimento, a prioridade de investimentos no país não devem ser as competições.
[SAIBAMAIS];São recursos que poderiam ser orientados para a saúde e educação no ;padrão Fifa;;, declarou Gustavo Mehl, membro do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio, movimento do fórum. Segundo ele, para atender a ;caprichos; da Fifa e interesses de grupos econômicos há violação de direitos humanos. ;Ou seja, não estão pensando no interesse público;.
Outro ponto da lista de reivindicação é o fim da violência policial contra manifestações pacíficas e de ações criminais contra os lideres do movimento. ;Impedir a repressão policial é uma grande bandeira que vamos agitar;, acrescentou Kenzo Soares. Também preocupa os estudantes a criação de "leis de exceção", que impedem protestos populares durante a Copa do Mundo.
Preocupados com as informações que circulam sobre os protestos e sobre as questões elencadas como prioritárias para o movimento, o fórum também incluiu na pauta a democratização da comunicação. ;Há um descontentamento [com as linhas editorias dos veículos] que não é de agora e que vem engordando pela forma como a mídia retrata as manifestações populares;, explica Mehl.
Uma nova plenária do Fórum contra o Aumento da Passagem está prevista para terça-feira (25/6). O objetivo é organizar grande ato na final da Copa das Confederações no domingo (30/6).
Os pontos foram definidos na última reunião do Fórum contra o Aumento da Passagem-RJ, na terça-feira (18/6), que reuniu centenas de pessoas na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Lá, o grupo estabeleceu que somente negociará com a prefeitura e governo estadual quando o aumento das tarifas for cancelado e os presos dos últimos protestos forem libertados.
;Só negociamos com a prefeitura do Rio depois que liberarem todos os presos injustamente e anularem os processos. Consideramos que são prisões políticas, arbitrárias, em sua na maioria;, disse o estudante da UFRJ Kenzo Souto Seto. Na quinta-feira (20/6), o movimento organiza mais uma manifestação, às 17h, na Candelária, que seguirá em direção à prefeitura.
O protesto coincidirá com o segundo jogo da Copa das Confederações no Rio e é mais uma chance de criticar os eventos da Federação Internacional de Futebol (Fifa), o alto custo da reforma e privatização de estádios, além de remoções de famílias para obras de infraestrutura. Segundo o movimento, a prioridade de investimentos no país não devem ser as competições.
[SAIBAMAIS];São recursos que poderiam ser orientados para a saúde e educação no ;padrão Fifa;;, declarou Gustavo Mehl, membro do Comitê Popular da Copa e das Olimpíadas do Rio, movimento do fórum. Segundo ele, para atender a ;caprichos; da Fifa e interesses de grupos econômicos há violação de direitos humanos. ;Ou seja, não estão pensando no interesse público;.
Outro ponto da lista de reivindicação é o fim da violência policial contra manifestações pacíficas e de ações criminais contra os lideres do movimento. ;Impedir a repressão policial é uma grande bandeira que vamos agitar;, acrescentou Kenzo Soares. Também preocupa os estudantes a criação de "leis de exceção", que impedem protestos populares durante a Copa do Mundo.
Preocupados com as informações que circulam sobre os protestos e sobre as questões elencadas como prioritárias para o movimento, o fórum também incluiu na pauta a democratização da comunicação. ;Há um descontentamento [com as linhas editorias dos veículos] que não é de agora e que vem engordando pela forma como a mídia retrata as manifestações populares;, explica Mehl.
Uma nova plenária do Fórum contra o Aumento da Passagem está prevista para terça-feira (25/6). O objetivo é organizar grande ato na final da Copa das Confederações no domingo (30/6).