Brasil

Pelo menos seis capitais têm manifestações marcadas para esta quinta-feira

Além das capitais, estima-se que entre 80 e 100 municípios tenham algum tipo de manifestação marcada para hoje

postado em 20/06/2013 13:12
Manifestação na Rodoviária do Plano Piloto, em Brasília, nessa quarta-feira
Além das manifestações marcadas para o final da tarde desta quinta-feira (20/6) em Brasília, que deve reunir cerca de 55 mil pessoas, segundo adesão confirmada pelas redes sociais, uma série de protestos deve ocorrer também em outras cidades brasileiras, especialmente nas capitais. Estima-se que entre 80 e 100 municípios tenham algum tipo de manifestação marcada para hoje.

Manifestação contra o aumento da passagem de ônibus em São Paulo

Em São Paulo, um ato está programado para as 17h, na Praça do Ciclista (no cruzamento da Avenida Paulista com a Rua Consolação), no centro da cidade. No Rio de Janeiro, os protestos deverão ocorrer na Avenida Rio Branco, também no centro, a partir das 16h. A concentração será na Candelária e a marcha está prevista para ir até a Cinelândia. No Recife, manifestantes vão se concentrar na Praça do Derby, área central da cidade, a partir das 16h. Em Manaus, a mobilização terá início na Praça da Matriz, no centro, a partir das 17h. Em Goiânia, está previsto protesto, a partir das 16h, na Praça dos Bandeirantes.


[SAIBAMAIS]Os protestos nas várias cidades continuam, apesar do anúncio de redução nas tarifas de transporte público, apontada como estopim das manifestações. De acordo com a organização Tarifa Zero, as prefeituras que já anunciaram a diminuição das tarifas foram Porto Alegre, João Pessoa, Campinas, Cuiabá, Manaus, Paranaguá (PR), Foz do Iguaçu (PR), Vinhedo (SP) e Valinhos (SP). A possibilidade de redução também está sendo estudada em outras cidades.

A continuidade dos movimentos nas ruas reforça os argumentos de que a pauta de reivindicações é ampla e inclui, também, melhorias em diversas áreas - como saúde, educação -, transparência dos gastos públicos, superfaturamento nas obras da Copa, violações de direitos humanos e combate à corrupção. Segundo especialistas, apesar das reivindicações heterogêneas, os protestos dão recados claros à classe política e a ao Poder Público.

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