postado em 20/06/2013 17:27
São Paulo - A utilização das redes sociais, como Facebook e Orkut, está disseminada em proporções similares por todas as classes sociais, aponta a pesquisa Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) Domicílios, divulgada nesta quinta-feira (20/6) na capital paulista. De acordo com o levantamento, 73% dos usuários da internet utilizaram essas redes nos últimos três meses, alcançando na classe A percentual de 78%, enquanto nas classes D e E o número chegou a 69%.
"Essa atividade de uso das redes sociais ocorre praticamente de forma independente do nível socioeconômico. Populações das classes A, B [73%], C [72%], D e E usam quase que igualmente o Facebook e o Orkut. Isso, de certa forma, explica essas experiências que temos vivido nas últimas semanas, nas quais o nível de mobilização por meio das redes sociais se dá de forma muito expressiva", avaliou Alexandre Barbosa, gerente do Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), entidade responsável pela pesquisa.
Na comparação por faixa etária, no entanto, observa-se que o uso é menor entre usuários com 60 anos ou mais (46%). O pico de utilização das redes sociais ocorre entre jovens com idade entre 16 e 24 anos (86%). Também é alto (75%) a utilização entre os que têm de 25 a 34 anos. A proporção cai para 65% entre 35 e 44 anos e chega a 52% entre usuários com idade entre 45 e 59 anos.
Apesar de apresentar alto percentual de utilização, as redes sociais, entretanto, estão em segundo lugar entre as atividades exercidas na internet. A busca por informações foi a mais utilizada, apontada por 84% dos usuários. Na classe A, esse percentual atinge 96% dos usuários e na classe D e E, 64%. Também há diferença na comparação por grau de instrução. Entre os que possuem nível superior, essa atividade foi citada por 95% dos entrevistados. Por outro lado, 63% dos analfabetos ou das pessoas com baixo grau de alfabetização disseram ter buscado informação online nos últimos três meses.
O uso de e-mails é apontado como atividade exercida nos últimos três meses por 70% dos usuários. A disparidade entre classes sociais, no entanto é grande: classe A, com 94%, e classes D e E, com 46%. A proporção decresce com a diminuição do nível de renda: na classe B, 80% disseram ter enviado ou recebido e-mail, e na classe C, 63%. Os microblogs, como o Twitter, tiveram baixo registro de uso, com média de 15%. Na classe A, no entanto, o percentual chegou a 32%. A faixa etária de 16 a 24 anos é a que mais utiliza a ferramenta, representando 22%.
O número de pessoas que utilizam a internet para acessar serviços governamentais cresceu aproximadamente 110% na comparação com 2011, passando de 31% para 65% nesta pesquisa. Os entrevistados responderam se fizeram uso desse tipo de site nos últimos 12 meses. Pessoas da classe A (88%) e de nível superior (85%) apresentaram os maiores percentuais.
A proporção de usuários que fazem compras pela internet (31%) manteve-se praticamente estável em relação à última pesquisa (29%). Em 2008, quando o dado se referia apenas à população urbana, o percentual era 17%. Esse recurso é utilizado em maior proporção (73%) por pessoas com idade entre 25 e 44 anos.
"Essa atividade de uso das redes sociais ocorre praticamente de forma independente do nível socioeconômico. Populações das classes A, B [73%], C [72%], D e E usam quase que igualmente o Facebook e o Orkut. Isso, de certa forma, explica essas experiências que temos vivido nas últimas semanas, nas quais o nível de mobilização por meio das redes sociais se dá de forma muito expressiva", avaliou Alexandre Barbosa, gerente do Centro de Estudo sobre as Tecnologias da Informação e da Comunicação (Cetic.br), entidade responsável pela pesquisa.
Na comparação por faixa etária, no entanto, observa-se que o uso é menor entre usuários com 60 anos ou mais (46%). O pico de utilização das redes sociais ocorre entre jovens com idade entre 16 e 24 anos (86%). Também é alto (75%) a utilização entre os que têm de 25 a 34 anos. A proporção cai para 65% entre 35 e 44 anos e chega a 52% entre usuários com idade entre 45 e 59 anos.
Apesar de apresentar alto percentual de utilização, as redes sociais, entretanto, estão em segundo lugar entre as atividades exercidas na internet. A busca por informações foi a mais utilizada, apontada por 84% dos usuários. Na classe A, esse percentual atinge 96% dos usuários e na classe D e E, 64%. Também há diferença na comparação por grau de instrução. Entre os que possuem nível superior, essa atividade foi citada por 95% dos entrevistados. Por outro lado, 63% dos analfabetos ou das pessoas com baixo grau de alfabetização disseram ter buscado informação online nos últimos três meses.
O uso de e-mails é apontado como atividade exercida nos últimos três meses por 70% dos usuários. A disparidade entre classes sociais, no entanto é grande: classe A, com 94%, e classes D e E, com 46%. A proporção decresce com a diminuição do nível de renda: na classe B, 80% disseram ter enviado ou recebido e-mail, e na classe C, 63%. Os microblogs, como o Twitter, tiveram baixo registro de uso, com média de 15%. Na classe A, no entanto, o percentual chegou a 32%. A faixa etária de 16 a 24 anos é a que mais utiliza a ferramenta, representando 22%.
O número de pessoas que utilizam a internet para acessar serviços governamentais cresceu aproximadamente 110% na comparação com 2011, passando de 31% para 65% nesta pesquisa. Os entrevistados responderam se fizeram uso desse tipo de site nos últimos 12 meses. Pessoas da classe A (88%) e de nível superior (85%) apresentaram os maiores percentuais.
A proporção de usuários que fazem compras pela internet (31%) manteve-se praticamente estável em relação à última pesquisa (29%). Em 2008, quando o dado se referia apenas à população urbana, o percentual era 17%. Esse recurso é utilizado em maior proporção (73%) por pessoas com idade entre 25 e 44 anos.