postado em 25/06/2013 15:21
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta terça-feira (25/6) que pretende lançar ainda este ano o edital para atrair médicos estrangeiros para trabalhar em regiões pobres e no interior do país. Os profissionais estrangeiros vão passar por treinamento durante três semanas em universidades brasileiras para avaliar a capacidade de se comunicar em língua portuguesa e as habilidades em medicina. Só após o treinamento começarão a atender os pacientes. Padilha reforçou que os profissionais atuarão apenas na atenção básica a saúde e pelo período de três anos.
;É mais fácil e rápido treinar um médico em português do que ficar anos esperando formar um profissional. A língua não é um obstáculo intransponível como as pessoas querem colocar. Temos mais de 700 municípios que têm escassez crítica de médicos e mais de 400 que não têm sequer um médico que reside no local;, argumentou.
Segundo Padilha, os estrangeiros irão ocupar as vagas que não forem preenchidas pelos brasileiros. ;O edital que estamos construindo chama médicos brasileiros e o que eles não preencherem, vamos chamar estrangeiros. Só traremos estrangeiros para as vagas não preenchidas pelos brasileiros;, disse.
[SAIBAMAIS] O ministro informou que após a adesão de estados e municípios ao edital será possível ter a dimensão da quantidade de médicos necessária. Ele, no entanto, citou dados do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) que 4 mil vagas preenchidas, do total de 13 mil ofertadas.
O secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), José Enio Servilha, disse que a saúde precisa de medidas rápidas para atender à população e a contratação dos estrangeiros garantirá o imediatismo. ;Os prefeitos estão muito pressionados, têm feito concursos e, ou não têm candidatos, ou têm muito menos que a necessidade. Os prefeitos estão interessados nesta proposta de trazer médicos estrangeiros que tenham boa formação e estejam preparados para termos uma solução de curto prazo;.
A atração de médicos estrangeiros está entre as medidas do governo para melhorar o atendimento de saúde no país. Hoje, o Ministério da Saúde anunciou a abertura de 12 mil vagas de residência médica até 2017. Haverá também uma nova chamada do Provab para dentistas e enfermeiros atuarem nas periferias e no interior.
;É mais fácil e rápido treinar um médico em português do que ficar anos esperando formar um profissional. A língua não é um obstáculo intransponível como as pessoas querem colocar. Temos mais de 700 municípios que têm escassez crítica de médicos e mais de 400 que não têm sequer um médico que reside no local;, argumentou.
Segundo Padilha, os estrangeiros irão ocupar as vagas que não forem preenchidas pelos brasileiros. ;O edital que estamos construindo chama médicos brasileiros e o que eles não preencherem, vamos chamar estrangeiros. Só traremos estrangeiros para as vagas não preenchidas pelos brasileiros;, disse.
[SAIBAMAIS] O ministro informou que após a adesão de estados e municípios ao edital será possível ter a dimensão da quantidade de médicos necessária. Ele, no entanto, citou dados do Programa de Valorização do Profissional da Atenção Básica (Provab) que 4 mil vagas preenchidas, do total de 13 mil ofertadas.
O secretário-executivo do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), José Enio Servilha, disse que a saúde precisa de medidas rápidas para atender à população e a contratação dos estrangeiros garantirá o imediatismo. ;Os prefeitos estão muito pressionados, têm feito concursos e, ou não têm candidatos, ou têm muito menos que a necessidade. Os prefeitos estão interessados nesta proposta de trazer médicos estrangeiros que tenham boa formação e estejam preparados para termos uma solução de curto prazo;.
A atração de médicos estrangeiros está entre as medidas do governo para melhorar o atendimento de saúde no país. Hoje, o Ministério da Saúde anunciou a abertura de 12 mil vagas de residência médica até 2017. Haverá também uma nova chamada do Provab para dentistas e enfermeiros atuarem nas periferias e no interior.