postado em 25/06/2013 17:01
Rio de Janeiro ; A operação que reúne cerca de 500 policiais militares no Complexo da Maré desde a noite de segunda-feira (24/6) e que registrou até agora nove mortos deixa em pânico parte dos moradores da comunidade, que tem aproximadamente 140 mil moradores. A denúncia é de integrantes da organização não governamental Observatório das Favelas, que tem uma de suas sedes dentro do complexo.
O diretor da ONG, Mario Pires Simão, alertou para a possibilidade de que um confronto de maiores proporções acabe atingindo moradores. ;Existe indicação de que algum confronto vai acontecer, o comércio está fechado e a polícia está concentrada na Avenida Brasil. As organizações sociais estão tentando fazer uma frente contra esta ação policial, que de certo modo se pauta pelo enfrentamento;, alertou.
Segundo Simões, uma comissão da Defensoria Pública está acompanhando os moradores dentro da favela. Ele explicou que a comunidade é populosa e o risco de a operação policial atingir inocentes é grande. ;São 140 mil moradores, o que dá 30 mil pessoas por quilômetro quadrado. Qualquer ação policial com esse porte carrega risco muito grande de que se atinjam civis;, advertiu.
Ele teme que possa haver o que classificou de ;um verdadeiro massacre; contra a comunidade, e por isso disse que está sendo criado um movimento nas redes sociais para se evitar o pior. ;Queremos influenciar no sentido de que a polícia não entre com esta força bélica, que acaba provocando muitos feridos e muitas mortes. Essas forças são desproporcionais. O que pode acontecer aqui pode ser um verdadeiro massacre;, denunciou Simão.
Os nove mortos, segundo a polícia, são um integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), uma pessoa da comunidade e sete suspeitos de envolvimento com o tráfico. A força policial de intervenção no Complexo da Maré inclui integrantes do Bope, do Batalhão de Choque, da Força Nacional de Segurança e do Batalhão de Ação com Cães. Os militares ocupam a Favela Nova Holanda desde a madrugada de hoje. O clima é de tensão e o comércio na entrada da comunidade não abriu as portas.
O diretor da ONG, Mario Pires Simão, alertou para a possibilidade de que um confronto de maiores proporções acabe atingindo moradores. ;Existe indicação de que algum confronto vai acontecer, o comércio está fechado e a polícia está concentrada na Avenida Brasil. As organizações sociais estão tentando fazer uma frente contra esta ação policial, que de certo modo se pauta pelo enfrentamento;, alertou.
Segundo Simões, uma comissão da Defensoria Pública está acompanhando os moradores dentro da favela. Ele explicou que a comunidade é populosa e o risco de a operação policial atingir inocentes é grande. ;São 140 mil moradores, o que dá 30 mil pessoas por quilômetro quadrado. Qualquer ação policial com esse porte carrega risco muito grande de que se atinjam civis;, advertiu.
Ele teme que possa haver o que classificou de ;um verdadeiro massacre; contra a comunidade, e por isso disse que está sendo criado um movimento nas redes sociais para se evitar o pior. ;Queremos influenciar no sentido de que a polícia não entre com esta força bélica, que acaba provocando muitos feridos e muitas mortes. Essas forças são desproporcionais. O que pode acontecer aqui pode ser um verdadeiro massacre;, denunciou Simão.
Os nove mortos, segundo a polícia, são um integrante do Batalhão de Operações Especiais (Bope), uma pessoa da comunidade e sete suspeitos de envolvimento com o tráfico. A força policial de intervenção no Complexo da Maré inclui integrantes do Bope, do Batalhão de Choque, da Força Nacional de Segurança e do Batalhão de Ação com Cães. Os militares ocupam a Favela Nova Holanda desde a madrugada de hoje. O clima é de tensão e o comércio na entrada da comunidade não abriu as portas.