Jornal Correio Braziliense

Brasil

Confira como foi a cobertura em tempo real dos protestos em BH

00:40 - MORTE CONFIRMADA
O Hospital Pronto-Socorro João XXIII confirmou a morte do jovem de 21 anos que caiu do viaduto na região da Pampulha durante as manifestações dessa quarta-feira.

22:18 - "CERCA DE 40 PESSOAS FORAM DETIDAS NA MANIFESTAÇÃO", DIZ TENTE CORONEL ALBERTO LUIS

Segundo o Tenente Coronel Alberto Luis, chefe de comunicação da Polícia Militar de Minas Gerais, a situação no Centro já foi controlada pela PM. ;O clima é tranquilo, tirando alguns manifestantes remanescentes;, diz. A respeito prisões realizadas durante as manifestações, ele não sobe precisar a quantidade exata. ;O número de detidos ainda está sendo contabilizado, mas deve beirar uns 40; completou.

21:49 - PM USA BOMBAS PARA DISPERSAR MANIFESTANTES QUE TENTAM FECHAR O TRÂNSITO
Cerca de 100 manifestantes tentam fechar o trânsito na Avenida Amazonas mas são dispersados por Policiais Militares, que usam bombas de gás e efeito moral.

21:35 - TRÂNSITO É LIBERADO NAS AVENIDAS AFONSO PENA E AMAZONAS
Polícia Militar libera o trânsito nas Avenidas Afonso Pena (sentido centro) e Amazonas (sentido Mercado Central) e ruas adjacentes. O efetivo policial no Centro ainda é grande, mas a situação é tranquila na região.

21:35 ; ASSEMBLEIA POPULAR DE BH E COPAC EMITEM NOTA SOBRE A MANIFESTAÇÃO DESTA QUARTA
A Assembleia Popular de Belo Horizonte e o Comitê Popular dos Atingidos Pela Copa (COPAC) emitiu comunicado sobre os rumos tomados pela manifestação desta quarta-feira. Os grupos participaram, nessa terça-feira da reunião com o governador Antonio Anastasia, onde foi discutida a rota da manifestação e a segurança dos participantes.
Na nota, os grupos relatam que foi realizado um cordão humano para que a marcha seguisse a rota acertada com o governo, mas que um grupo de manifestantes forçou a entrada em direção às barreiras montadas pela PM.

21:25 - POLÍCIA CERCA E ESVAZIA A PRAÇA SETE

Polícia monta bloqueios na Praça Sete, agora sem manifestantes. Com auxílio de um carro de som Major Gilmar, da Polícia Militar, pede que que manifestantes voltem para suas casas. ;Bandidos, vândalos e criminosos tem que ser colocados na cadeia. Os policiais estão devolvendo a paz, a ordem e a tranquilidade para vocês;, diz a mensagem. A situação no Centro melhora.

21:19 - POLÍCIA TENTA DISPERSAR MANIFESTAÇÃO COM BOMBAS DE GÁS LACRIMOGENEO

Polícia Militar bombardeia manifestantes com balas de borracha e bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral. Vândalos revidam ataques com pedras, bolas de gude e outros objetos. Há caos e correria enquanto policiais tentam dispersar a população aglomerada no entorno da Praça Sete e ruas adjacentes. Na altura das ruas Rio de Janeiro e Santos Dumont, vândalos depredam vitrines de lojas e carros com pedras retiradas das ruas. O clima de tensão no Centro se torna cada vez violento.
20:58 - "NÚMERO DE DETIDOS CHEGA A 150", AFIRMA CA DE DIREITO DA UFMGO presidente do Centro Acadêmico da Faculdade de Direito da UFMG, Felipe Galo, informou que ao menos 150 pessoas foram presas durante os protestos desta quarta-feira, muitas delas injustamente. "Recebemos informações de que alunos e professores da UFMG estão sendo detidos sem motivos", disse o estudante. De acordo com ele, as informações sobre o número de presos foram repassadas pelo Ministério Público, docentes do curso de direito da UFMG e membros da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa.
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16h50 - VANDALISMO
Enquanto o parte do grupo avança para a orla da Lagoa da Pampulha, acompanhado de militares do Gate e da Força Nacional vândalos quebram a barreira da PM na Avenida Antônio Abrahão Caram, invadem concessionárias e criam um verdadeiro cenário de guera usando até mesmo coquetel molotov.

16h30 ; MANIFESTAÇÃO AVANÇA ATÉ A ORLA
Acontece a terceira prisão no meio das manifestações. O coronel Carvalho deu entrevista afirmando que a PM vai deixar as pessoas avançaram até a orla da Lagoa da Pampulha. Clima segue muito tenso.

16h21 ; PRESO
Um dos presos é Manoel de Almeida Andrade que se debateu enquanto era levado pelos policiais, dizendo que o braço estava machucado. Ele será levado para a delegacia imediatamente junto com outro preso ainda não identificado. Segundo cabo Santos, responsável pela prisão, nada foi encontrado com os dois suspeitos, mas a PM afirma que eles jogaram bombas durante o protesto. Um grupo sobre segue pela Avenida Santa Rosa em meio a um clima tenso. Manifestantes gritam ;sem pedra;

16h17 ; PEDRAS VOANDO
Cerca de 200 pessoas tentam entrar pela Avenida Santa Rosa, mas a PM não permite. O clima está muito tenso e a tropa de choque se posicionou na rua impedindo qualquer tentativa de passagem. Os militares estão disparando balas de borrachas e bombas de efeito moral. Há muita correria. Dois manifestantes mascarados foram presos por policiais do Gate e agentes da Força Nacional. Muita pedras voam na avenida e provocam correria. Um fotógrafo foi atingido por uma pedra, mas usava capacete e não se feriu.

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16h05 - PRIMEIRO CONFRONTO
Um grupo ;desgarrado;, sem lideranças, tentou seguir para o Mineirão pela Alameda Latanias e houve confronto com a tropa de choque da PM. Esses homens mascarados jogaram pedras contra os policiais que responderam com bombas de gás lacrimogêneo. A todo momento o grupo tentam avançar, mas recua rapidamente. A tropa de choque está reagindo apenas quando os homens jogam pedras.

15h56 - "QUEREMOS MINEIRÃO"
Reunidos perto do Viaduto Santa Rosa, os manifestantes ficaram parados por alguns minutos. Enquanto os líderes pelo carro de som tentam motivar as pessoas a continuar na Avenida Antônio Carlos, um pequeno grupo grita: ;Queremos Mineirão;. Algumas pessoas se voltam contra o líder no carro de som, dizendo que ele é manipulador.

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15h41 - MAIS BLOQUEIO
A Avenida Coronel José Dias Bicalho com Antônio Carlos também está cercada com grades e policiais. Manifestantes jogaram uma bomba na direção dos militares, mas logo em seguida correram. Ninguém foi preso. Enquanto ocorrem os atos isolados, as pessoas seguem para o Viaduto Santa Rosa.

15h35 ; ATO ISOLADO
A esquina da Rua Leopoldino dos Passo com Avenida Antônio Carlos está fechada com grades e a tropa de choque fica logo atrás. Um grupo isolado foi até lá e hostilizou os policiais. Militares do Gate que estão junto com a massa retiraram esses suspeito de incitarem a violência. Essa rua dá acesso ao lote vago e várias pessoas tentaram pular para o terreno. A intenção é acessar o perímetro isolado na Avenida Antônio Abrahão Caram, mas eles não vão conseguir porque a PM está alerta.

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15H35 ; ATO ISOLADO
A esquina da Rua Leopoldino dos Passo com Avenida Antônio Carlos está fechada com grades e a tropa de choque fica logo atrás. Um grupo isolado foi até lá e hostilizou os policiais. Militares do Gate que estão junto com a massa retiraram esses suspeitos de incitarem a violência. Essa rua dá acesso ao lote vago e várias pessoas tentaram pular para o terreno. A intenção é acessar o perímetro isolado na Avenida Antônio Abrahão Caram, mas eles não vão conseguir porque a PM está alerta.

15h30 - PAZ
Multidão segue para o Viaduto Santa Rosa. O movimento está tranquilo, com lideranças comandando do carro de som e pedindo sempre paz na manifestação. Tudo indica que o movimento vai continuar tranquilo. Na Avenida Antônio Abrahão Caram os policiais do Batalhão de Choque estão a cerca de 30 metros da barreira física, o que evita um enfrentamento direto com a população. Eles estão preparados, mas a quantidade de gente que subiu o viaduto é pequena.

15h20 - PAMPULHA
Grupo chega perto da Avenida Antônio Abrahão Caram. Os manifestantes estão dispersos, uma parte subiu o Viaduto José Alencar e outra parte continua embaixo ; seguindo a orientação das lideranças. Alguns participantes fizeram uma corrente para tentar impedir a subida dessa pessoas. Três do Gate estão no meio dos manifestantes e conseguiram apreender uma mochila com garrafas vazias de vidro. Ainda há um clima de ansiedade em relação ao encontro da massa com a barreira da PM. No sábado, a correria e o confronto começaram neste ponto da avenida.

15h10 ; PERTO DA UFMG
Manifestação chegou perto da portaria da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). O coronel Carvalho continua companhando e dentro do câmpus não há policiais, conforme anunciado pelo reitor, Célio Campolina.

14h55 - BOMBEIROS
Manifestantes chegam em frente ao Batalhão do Corpo de Bombeiros na Avenida Antônio Carlos. Os militares se posicionaram na porta do quartel e distribuíram água para a população.

14h50 ; PROTESTO AVANÇA
Grupo se aproxima cada vez mais do Mineirão e já alcança o Viaduto São Francisco no entroncamento com o Anel Rodoviário.


14h42 - INUSITADO



14h38 - BOMBAS - ATO CONDENADO
Vândalos começam a jogar rojões e bombas no maio dos manifestantes, que condenam a ação. O barulho assusta quem acompanha a mobilização. As lideranças do movimento pedem para cessar esses atos isolados, dizendo que a passeata é pacífica e pedindo calma. Um dos homens que jogou a bomba, estava com a camisa do Brasil, e foi vaiado.

14h32 - GRUPO TENTA SE JUNTAR MAIS




Manifestantes avançam pela Antônio Carlos e agora são acompanhados de perto pelo comandante do Policiamento Especializado da Polícia Militar, coronel Antônio de Carvalho e dois policiais.

Segundo o coronel, ainda não chega a 30 mil o número de manifestantes. Ele acha que o carro de som e a presença de grupos organizados está ajudando a manter o movimento pacífico.

O comandante ganhou flores dos manifestantes durante a caminhada. A passeata já chegou na esquina da Avenida Américo Vespúcio com gritos de "quem vai junto, chega junto".

O objetivo é reduzir o passo da caminhada para juntar melhor os manifestantes, pois já uma certa dispersão. Um grupo ainda está no Complexo da Lagoinha e há informações de pessoas ainda na Praça Sete.

14h10 - SEM ENTULHOS
Diferente de sábado, os canteiros de obras do BRT na Antônio Carlos estão limpos, sem os restos de entulhos de construção. No último protesto, os pedaços de pedra serviram como arma para vândalos. Grupo chega ao ponto em frente ao Hospital Belo Horizonte, onde é combinado o silêncio da manifestação. Muitos participantes respeitam suspendendo os gritos e cantos para não atrapalhar os trabalhos da unidade de saúde.



Manifestantes seguem pela Antônio Carlos e pelo carro de som já anunciam 100 mil pessoas participando do protesto. Eles seguem sem batedores da PM, conforme previso pela corporação. A polícia confirma 15 mil pessoas na concentração da Praça Sete. Pelo caminho, moradores acompanham da porta de casa e prédios. Eles gritam %u201Cvem pra rua%u201D em apoio ao movimento.

13h50 - ANTÔNIO CARLOS
O grupo entrou na Avenida Presidente Antônio Carlos. A grande massa segue pelo sentido Centro/Pampulha onde já havia previsão de trânsito fechado. Porém outro grupo menor, ocupou também o sentido contrário impedindo a passagem de veículos momentaneamente. Eles já se aproximam do Departamento de Investigações da Polícia Civil.

13h40 - BANDEIRÃO
O momento mais marcante da concentração na Praça Sete, antes da caminhada, foi quando o grupo esticou uma bandeira do Brasil cobrindo boa parte do obelisco. Veja:



Os manifestantes avançam em direção ao Mineirão e já estão no Complexo da Lagoinha. São dois grupos bem organizados, uma linha de frente com cerca de 200 pessoas e outra divisão com uma multidão. O que se percebe no protesto desta quarta-feira é a mudança de perfil em relação ao público do sábado. Hoje há pessoas mais velhas, entre 30 e 40 anos, diferente da última manifestação onde havia jovens entre 20 e 30 anos.



Manifestantes começam a se movimentar para a Pampulha. Na linha de frente está a faixa: "Queremos um Brasil mais justo, sem corrupção, com mais distribuição de renda, sem aumento abusivo de políticos e magistrados. O nosso partido é o da Justiça, valorize seu voto nos dias de eleição. Acorda Brasil"

13h20 - DECISÃO: IR ATÉ O MINEIRÃO
Os manifestantes decidiram em votação caminhar da Praça Sete, no Centro, até a Pampulha seguindo pela Avenida Presidente Antônio Carlos. Com um carro de som, eles vão seguir até as proximidades do Mineirão com objetivo de não entrar na Avenida Antônio Abrahão Caram, onde há barreira física montada. A orientação dada pelo carro de som dos manifestantes é manter uma caminhada pacífica, para que todos sigam e voltem juntos na passeata.



Uma barreira física foi montada na Avenida Antônio Abrahão Caram, na Pampulha, bem perto do Mineirão. A medida já havia sido anunciada pelo governador Antonio Anastasia (PSBD). Neste local ficarão emparelhados dos militares do Batalhão de Choque.

13h - ENQUANTO ISSO...
Enquanto os grupos se concentram na Praça Sete, no Centro, a Avenida Presidente Antônio Carlos "que poderá ser a rota dos manifestantes" está com cenário de "cidade fantasma". Os postos de gasolina, bancos e empresas estão fechadas com tapumes e folhas de zinco. Em contraste a essa medida de segurança, bandeiras do Brasil estão penduradas num edifício do Bairro Lagoinha e numa comunidade perto da Avenida Bernardo Vasconcelos.

12h50 - POLÊMICA DO VINAGRE
De acordo com o capitão Paulo Roberto, do 1; Batalhão da PM, há uma determinação do comando da corporação para recolher vinagre, mas a informação gerou polêmica.

O em.com.br entrou em contato por telefone com o tenente-coronel Alberto Luiz, chefe da comunicação da Polícia Militar. Ele mesmo pediu para conversar pelo celular com o capitão que está na rua e corrigiu a ação equivocada de recolhimento do vinagre. Imediatamente, os policiais começaram a liberar os recipientes apreendidos.

12h40 - REVISTA
Policiais revistam manifestantes na esquina a Avenida Amazonas com Rua da Bahia. Os militares estão procurando drogas, objetos que possam causa danos e armas. As pessoas reclamam que a PM está recolhendo máscaras e recipiente de vinagre, usado pelos manifestantes para se prevenir do gás lacrimogêneo. Os policiais também recolheram um pente de ovo.

12h30 - MOBILIZAÇÃO AUMENTA
Começam a chegar mais manifestantes à Praça Sete e PM ocupa todo o Centro da cidade impedindo a dispersão das pessoas e providenciando desvios no trânsito.



11h30 - CONCENTRAÇÃO
Manifestantes começaram a ocupar a Praça Sete, no Centro de Belo Horizonte. De acordo com a BHTrans, o grupo ainda era pequeno, mas as vias já foram fechadas preventivamente para garantir a segurança dos participantes. Militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra, que se concentravam na sede do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), na Avenida Afonso Pena, também começaram a se deslocar até a Praça Sete fechando as três faixas da avenida no sentido Centro.