postado em 02/07/2013 18:05
São Paulo - A Secretaria Estadual da Saúde registrou, desde o dia 1; de janeiro, 215 mortes em decorrência da gripe A (H1N1) em São Paulo. De acordo com dados gerais do Ministério da Saúde computados até o dia 25 de junho, no país, ocorreram 339 mortes provocadas por esse tipo de gripe. O ministério não divulgou o balanço com os dados de cada estado.
O caso mais recente no estado de São Paulo foi confirmado na segunda-feira (1/7) pela Secretaria Municipal de Saúde de Jundiaí, município que fica a 70 quilômetros da capital paulista. A cidade registrou a sexta morte em decorrência da gripe. Trata-se de um homem de 56 anos, diabético e hipertenso, que, por ser portador de doença crônica, deveria ter sido vacinado.
"O certo é não termos nenhum óbito, já que se trata de uma doença imunoprevenível. Mas essas mortes aconteceram em pessoas que estavam suscetíveis e não tomaram a vacina. [Esse número] está dentro do esperado", avaliou a gerente de Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, Solange Nogueira Marchezini.
O Brasil teve 1.754 casos da doença, segundo balanço do ministério até 25 junho. O estado de São Paulo, por sua vez, teve 1.367 casos confirmados, de acordo com levantamento do órgão estadual até esta terça-feira (2/7). A maioria (60%) das ocorrências está concentrada na Grande São Paulo. Em Jundiaí, foram 32 casos, dos quais seis resultaram em morte, 17 estão em recuperação domiciliar, oito receberam alta e apenas um permanece internado. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o paciente hospitalizado apresenta quadro estável.
"A estratégia que nós adotamos [no município] foi entrar o mais rápido possível com oseltamivir [conhecido pelo nome comercial Tamiflu]. Intensificamos essa orientação com profissionais de saúde, da rede pública e privada, e conseguimos bloquear os agravos dessa doença na cidade", explicou Solange.
A gerente informou que cobertura vacinal de pessoas com doenças crônicas foi a menor no município, tendo alcançado 80%. "São pessoas que estão mais frágeis, estão cansadas de intervenções e acabam deixando para depois", apontou. Por outro lado, todos os profissionais de saúde e as mulheres que tiveram filhos recentemente tomaram a vacina. O percentual também foi alto (96%) entre as crianças com idade entre 6 meses e 2 anos. Entre idosos, a cobertura alcançou 85,1% e entre gestantes, 81%.
Solange Marchezini destacou que o órgão acompanha o histórico de cada caso grave da doença para implementar medidas adequadas de controle. "Se tivéssemos mortes de pessoas fora do grupo de risco, por exemplo, teríamos que avaliar a ampliação da vacina para outros segmentos. A população pode ficar tranquila." Para ela, os dados de Jundiaí demonstram que, apesar das mortes, a política contra a gripe está no caminho certo, pois os pacientes que morreram tinha indicação para a vacina.
A Secretaria Estadual de Saúde faz o mesmo alerta em relação aos grupos de risco, tendo em vista que 70% das mortes decorrentes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) são de pessoas que tinham outras doenças associadas. A notificação no estado é feita somente dos casos de SRAG, que incluem as ocorrências graves de gripe A (H1N1).
Como prevenção ao vírus Influenza A (H1N1), sobretudo para as pessoas que não têm indicação de vacina, Solange Marchezini explica que devem ser adotadas medidas universais, como atividades ao ar livre; alimentação saudável; lavar as mãos; e proteger a boca e o nariz ao espirrar, de preferência com um lenço descartável. "O inverno é o período mais delicado. Este ano, com a antecipação do frio, começamos a ter casos mais graves já em maio. Antes, isso era intensificado em julho", alertou.
O caso mais recente no estado de São Paulo foi confirmado na segunda-feira (1/7) pela Secretaria Municipal de Saúde de Jundiaí, município que fica a 70 quilômetros da capital paulista. A cidade registrou a sexta morte em decorrência da gripe. Trata-se de um homem de 56 anos, diabético e hipertenso, que, por ser portador de doença crônica, deveria ter sido vacinado.
"O certo é não termos nenhum óbito, já que se trata de uma doença imunoprevenível. Mas essas mortes aconteceram em pessoas que estavam suscetíveis e não tomaram a vacina. [Esse número] está dentro do esperado", avaliou a gerente de Vigilância Epidemiológica de Jundiaí, Solange Nogueira Marchezini.
O Brasil teve 1.754 casos da doença, segundo balanço do ministério até 25 junho. O estado de São Paulo, por sua vez, teve 1.367 casos confirmados, de acordo com levantamento do órgão estadual até esta terça-feira (2/7). A maioria (60%) das ocorrências está concentrada na Grande São Paulo. Em Jundiaí, foram 32 casos, dos quais seis resultaram em morte, 17 estão em recuperação domiciliar, oito receberam alta e apenas um permanece internado. A Secretaria Municipal de Saúde informou que o paciente hospitalizado apresenta quadro estável.
"A estratégia que nós adotamos [no município] foi entrar o mais rápido possível com oseltamivir [conhecido pelo nome comercial Tamiflu]. Intensificamos essa orientação com profissionais de saúde, da rede pública e privada, e conseguimos bloquear os agravos dessa doença na cidade", explicou Solange.
A gerente informou que cobertura vacinal de pessoas com doenças crônicas foi a menor no município, tendo alcançado 80%. "São pessoas que estão mais frágeis, estão cansadas de intervenções e acabam deixando para depois", apontou. Por outro lado, todos os profissionais de saúde e as mulheres que tiveram filhos recentemente tomaram a vacina. O percentual também foi alto (96%) entre as crianças com idade entre 6 meses e 2 anos. Entre idosos, a cobertura alcançou 85,1% e entre gestantes, 81%.
Solange Marchezini destacou que o órgão acompanha o histórico de cada caso grave da doença para implementar medidas adequadas de controle. "Se tivéssemos mortes de pessoas fora do grupo de risco, por exemplo, teríamos que avaliar a ampliação da vacina para outros segmentos. A população pode ficar tranquila." Para ela, os dados de Jundiaí demonstram que, apesar das mortes, a política contra a gripe está no caminho certo, pois os pacientes que morreram tinha indicação para a vacina.
A Secretaria Estadual de Saúde faz o mesmo alerta em relação aos grupos de risco, tendo em vista que 70% das mortes decorrentes de síndrome respiratória aguda grave (SRAG) são de pessoas que tinham outras doenças associadas. A notificação no estado é feita somente dos casos de SRAG, que incluem as ocorrências graves de gripe A (H1N1).
Como prevenção ao vírus Influenza A (H1N1), sobretudo para as pessoas que não têm indicação de vacina, Solange Marchezini explica que devem ser adotadas medidas universais, como atividades ao ar livre; alimentação saudável; lavar as mãos; e proteger a boca e o nariz ao espirrar, de preferência com um lenço descartável. "O inverno é o período mais delicado. Este ano, com a antecipação do frio, começamos a ter casos mais graves já em maio. Antes, isso era intensificado em julho", alertou.