postado em 03/07/2013 16:56
Rio de Janeiro - Para marcar o dia nacional de mobilização contra a contratação de médicos estrangeiros sem revalidação do diploma, cerca de 3 mil médicos fluminenses, segundo o Conselho Regional de Medicina (Cremerj), participaram nesta quarta-feira (3/7) de um protesto em frente à Câmara de Vereadores, no centro da cidade. A Polícia Militar, que acompanhou toda a manifestação, considerada pacífica, estimou os participantes em cerca de mil.
De lá, o grupo partiu em direção à Secretaria de Saúde, na Rua México. O protesto só terminou no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), quando os manifestantes ocuparam toda a escadaria do local.
Além de exigirem mudanças na rede de saúde pública, os profissionais são contra a importação de médicos proposta pelo governo federal. Eles exigem também melhores salários e condições de trabalho. Durante o ato, os médicos gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes com os dizeres "Queremos dignidade" e "Exigimos melhorias no SUS", entre outros.
A Rua México, no trecho entre a Rua Araújo Porto Alegre e a Avenida Almirante Barroso, chegou a ser interditada por volta das 12h. Os médicos também passaram pela Rua Evaristo da Veiga, causando transtornos no trânsito da Avenida Rio Branco.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, o debate sobre a crise de saúde no estado foi ignorado pelas autoridades nos últimos anos. Ele acredita que isso tenha dado abertura para que fosse cogitada a contratação de médicos estrangeiros.
"O governo fala muito em importar médicos, mas não fala em nenhum momento em dar condições de trabalho para aqueles médicos que se sacrificam todo dia para poder exercer sua profissão. Nós temos profissionais extremamente competentes, não precisamos de médicos estrangeiros para que ocorra uma melhoria na saúde do nosso país", disse Darze.
Para o diretor-geral do Cremerj, Pablo Queimadelos, a vinda de profissionais de saúde estrangeiros para trabalhar no Brasil é "irresponsável; e prejudicará os pacientes. "É um absurdo querer contratar médicos estrangeiros e não capacitar a nossa mão de obra. O povo precisa entender que isso é um verdadeiro atentado à saúde pública do nosso país. Não vamos permitir que se contratem médicos de outros países com um salário de até R$ 10 mil e não se invista absolutamente nada na saúde a curto e médio prazos", disse o médico.
Apesar da manifestação, as secretarias de Saúde do estado e do município e a representação do Ministério da Saúde no Rio informaram que todas as unidades das redes funcionam normalmente e que não houve relato de falta ou interrupção no atendimento de emergência.
O Ministério da Saúde anunciou, no dia 25 de junho, que criará 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) até 2015. De acordo com a pasta, serão contratados profissionais que se formaram no exterior para ocupar os postos que não forem preenchidos por médicos com diplomas brasileiros.
De lá, o grupo partiu em direção à Secretaria de Saúde, na Rua México. O protesto só terminou no Palácio Tiradentes, sede da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), quando os manifestantes ocuparam toda a escadaria do local.
Além de exigirem mudanças na rede de saúde pública, os profissionais são contra a importação de médicos proposta pelo governo federal. Eles exigem também melhores salários e condições de trabalho. Durante o ato, os médicos gritaram palavras de ordem e exibiram cartazes com os dizeres "Queremos dignidade" e "Exigimos melhorias no SUS", entre outros.
A Rua México, no trecho entre a Rua Araújo Porto Alegre e a Avenida Almirante Barroso, chegou a ser interditada por volta das 12h. Os médicos também passaram pela Rua Evaristo da Veiga, causando transtornos no trânsito da Avenida Rio Branco.
Segundo o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio, Jorge Darze, o debate sobre a crise de saúde no estado foi ignorado pelas autoridades nos últimos anos. Ele acredita que isso tenha dado abertura para que fosse cogitada a contratação de médicos estrangeiros.
"O governo fala muito em importar médicos, mas não fala em nenhum momento em dar condições de trabalho para aqueles médicos que se sacrificam todo dia para poder exercer sua profissão. Nós temos profissionais extremamente competentes, não precisamos de médicos estrangeiros para que ocorra uma melhoria na saúde do nosso país", disse Darze.
Para o diretor-geral do Cremerj, Pablo Queimadelos, a vinda de profissionais de saúde estrangeiros para trabalhar no Brasil é "irresponsável; e prejudicará os pacientes. "É um absurdo querer contratar médicos estrangeiros e não capacitar a nossa mão de obra. O povo precisa entender que isso é um verdadeiro atentado à saúde pública do nosso país. Não vamos permitir que se contratem médicos de outros países com um salário de até R$ 10 mil e não se invista absolutamente nada na saúde a curto e médio prazos", disse o médico.
Apesar da manifestação, as secretarias de Saúde do estado e do município e a representação do Ministério da Saúde no Rio informaram que todas as unidades das redes funcionam normalmente e que não houve relato de falta ou interrupção no atendimento de emergência.
O Ministério da Saúde anunciou, no dia 25 de junho, que criará 35 mil vagas para médicos no Sistema Único de Saúde (SUS) até 2015. De acordo com a pasta, serão contratados profissionais que se formaram no exterior para ocupar os postos que não forem preenchidos por médicos com diplomas brasileiros.