postado em 03/07/2013 17:08
São Paulo ; Cerca de 100 pessoas, segundo estimativa da Polícia Militar (PM), fizeram nesta quarta-feira (3/7) um ato em frente à prefeitura de São Paulo, no centro da cidade, para reivindicar a permanência de 60 famílias em um prédio no centro, ocupado desde janeiro. Por cerca de três horas, eles bloquearam o trânsito no Viaduto do Chá. O ato foi encerrado por volta das 14h depois que uma comissão foi recebida na prefeitura.
De acordo com Nelson Cruz de Souza, coordenador-geral do Movimento de Moradia da Região do Centro (MMRC), que lidera a ocupação, o grupo foi recebido por representantes da Secretaria de Relações Governamentais e ficou acertado um novo encontro para amanhã na Secretaria de Habitação.
O imóvel, na Rua General Couto de Magalhães, abrigava a sede do projeto Revitalização da Luz e, segundo o movimento, estava desativado desde o ano passado. O movimento rejeita a proposta de um auxílio no valor de R$ 900 para que as famílias deixem o local. ;Se eles [prefeitura] dizem que é inseguro, que paguem aluguel para essas pessoas até que as casas fiquem prontas, porque pode demorar até quatro anos;, propôs o coordenador do movimento.
A auxiliar de limpeza Oneide da Cruz, 29 anos, mora no local desde que o prédio foi ocupado e diz que nunca presenciou uma situação que lhe deixasse insegura. ;Houve um acidente na semana passada, mas eles estão usando isso como pretexto. Um casal brigou e o marido colocou fogo em um cômodo, mas foi uma coisa controlada rapidamente pelos próprios moradores. Todo mundo se ajudou. Eu me sinto segura morando lá;, declarou.
Oneide aponta que o custo de um aluguel na região na central é pelo menos R$ 700 e que, com um orçamento familiar de R$ 1 mil, não é possível arcar com essa despesa. ;Apesar de morar em um cômodo, aqui eu tenho mais [qualidade de] vida do que tinha quando morava na zona leste. Lá eu nem conseguia ver meus filhos, porque demorava duas horas e meia para me deslocar ao trabalho. Aqui eu consigo acompanhar o crescimento deles;, apontou.
Além MMRC, o ato teve a participação da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo e do Movimento Passe Livre.
A Agência Brasil procurou a Secretaria de Habitação para comentar o assunto, mas ainda não obteve retorno.
De acordo com Nelson Cruz de Souza, coordenador-geral do Movimento de Moradia da Região do Centro (MMRC), que lidera a ocupação, o grupo foi recebido por representantes da Secretaria de Relações Governamentais e ficou acertado um novo encontro para amanhã na Secretaria de Habitação.
O imóvel, na Rua General Couto de Magalhães, abrigava a sede do projeto Revitalização da Luz e, segundo o movimento, estava desativado desde o ano passado. O movimento rejeita a proposta de um auxílio no valor de R$ 900 para que as famílias deixem o local. ;Se eles [prefeitura] dizem que é inseguro, que paguem aluguel para essas pessoas até que as casas fiquem prontas, porque pode demorar até quatro anos;, propôs o coordenador do movimento.
A auxiliar de limpeza Oneide da Cruz, 29 anos, mora no local desde que o prédio foi ocupado e diz que nunca presenciou uma situação que lhe deixasse insegura. ;Houve um acidente na semana passada, mas eles estão usando isso como pretexto. Um casal brigou e o marido colocou fogo em um cômodo, mas foi uma coisa controlada rapidamente pelos próprios moradores. Todo mundo se ajudou. Eu me sinto segura morando lá;, declarou.
Oneide aponta que o custo de um aluguel na região na central é pelo menos R$ 700 e que, com um orçamento familiar de R$ 1 mil, não é possível arcar com essa despesa. ;Apesar de morar em um cômodo, aqui eu tenho mais [qualidade de] vida do que tinha quando morava na zona leste. Lá eu nem conseguia ver meus filhos, porque demorava duas horas e meia para me deslocar ao trabalho. Aqui eu consigo acompanhar o crescimento deles;, apontou.
Além MMRC, o ato teve a participação da União dos Movimentos de Moradia de São Paulo e do Movimento Passe Livre.
A Agência Brasil procurou a Secretaria de Habitação para comentar o assunto, mas ainda não obteve retorno.