Brasil

Google e Facebook negam que os EUA tenham acesso a dados dos usuários

As empresas divulgaram notas reforçando a integridade e segurança das bases de dados

postado em 08/07/2013 21:34
  • Brasil

    Google e Facebook negam que os EUA tenham acesso a dados dos usuários

    As empresas divulgaram notas reforçando a integridade e segurança das bases de dados

    postado em 08/07/2013 21:34
    Após a descoberta de que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), segundo documentos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden, Google e Facebook negaram mais uma vez que os Estados Unidos tenham acesso aos dados dos sites.

    Em nota o Google afirma que o governo dos EUA não tem acesso a dados armazenados por seus serviços e assegura que dados de usuários cariocas não foram acessados sem o devido processo legal. "Em tais declarações, a Google Inc. deixou absolutamente claro que o governo dos EUA não tem acesso aos servidores da Google Inc". O escritório do Facebook no Brasil divulgou que "proteger a privacidade dos usuários é prioridade da empresa, e que não disponibiliza o acesso direto a servidores a qualquer órgão de governo".

    [SAIBAMAIS]O senador Ricardo Ferraço (PMDB - ES) pediu nesta segunda-feira (8/7) em requerimento a realização de audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional, com a presença de Fábio Coelho, presidente Google Brasil e Alexandre Hohagen, presidente Facebook Brasil para esclarecer as denúncias veiculadas sobre a rede de espionagem montada em Brasília.
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    Reportagem publicada domingo (7/7) pelo jornal O Globo revelou que as comunicações do Brasil estavam entre os focos prioritários de monitoramento pela Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos (NSA, na sigla em inglês), segundo documentos divulgados pelo ex-agente norte-americano Edward Snowden. Os dados eram monitorados por meio de um programa de vigilância eletrônica altamente secreto chamado Prism.

    De acordo com Paulo Bernardo, o embaixador americano disse que a reportagem está ;sensacionalista; e que há um exagero na abordagem feita pelo jornal.

    O ministro já determinou que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) verifique se empresas de telecomunicações sediadas no Brasil violaram o sigilo de dados e de comunicação telefônica. O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) disse que nenhuma prestadora de serviços de telecomunicações fornece informações que possam quebrar o sigilo dos usuários. A Polícia Federal também vai instaurar inquérito para apurar as informações sobre o caso.

    "Temos que investigar, está no jornal, está citando documentos. Acho que é importante, além de fazer as avaliações preliminares, temos investigação e com certeza o governo brasileiro vai fazer", disse Bernardo.

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