postado em 11/07/2013 14:16
Profissionais de saúde fizeram um ato nesta quinta-feira (11/7) em frente à Secretaria Estadual de Saúde, para reivindicar pautas específicas do setor no Dia Nacional de Lutas, convocado pelas centrais sindicais. A mobilização teve início por volta das 10h e seguiu até as 11h40, quando parte dos cerca de 200 manifestantes, segundo estimativa do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde em São Paulo (Sinedsaúde), seguiu para a Avenida Paulista, onde ocorre um ato unificado de todas as organizações que fazem, desde o início da manhã, atividades em diferentes locais da cidade.[SAIBAMAIS]Os serviços na rede pública não foram interrompidos com a mobilização de hoje. "Terminamos uma greve de 45 dias em junho, tanto os profissionais como os pacientes estão se ajustando. Por isso, decidimos não paralisar e fazer atos como este", explicou Angelo D;Agostini, diretor executivo do Sindsaúde. Ele destacou que o reajuste salarial de 32% e a regulamentação da jornada de trabalho para 30 horas são as principais reivindicações da categoria. "Ainda temos cerca de 35% dos profissionais com carga horária maior", justificou. Está na pauta dos trabalhadores da saúde, ainda, a luta por 10% do Orçamento da União para a saúde e contra a terceirização de unidades de saúde.
Um dos participantes do evento foi José Willis, que trabalha no setor de manutenção do Hospital das Clínicas há oito anos. Para ele, é importante lutar pelo reajuste salarial e pela redução da jornada de 40 para 30 horas semanais. José também é contra a terceirização do setor. ;Sou concursado, mas trabalho pelo regime da CLT [Consolidação das Leis do Trabalho];, disse. Suzana Vilar da Silva, auxiliar de enfermagem no Hospital Maternidade Leonor Mendes de Barros, e Vera Lúcia Cardoso Bento, oficial administrativa na Unidade Básica de Saúde (UBS) Sítio Mandaqui também participaram do ato. Elas lutam pela redução da jornada de trabalho e querem reajuste salarial para repor perdas, segundo elas, referentes a mais de 12 anos.