postado em 12/07/2013 17:41
Após bloquearem por duas vezes em menos de uma semana a Estrada de Ferro Carajás, no Maranhão, em protesto pelas condições de atendimento à saúde indígena no estado, um grupo de 31 índios de sete etnias estão reunidas neste momento com o secretário especial de Saúde Indígena, Antônio Alves de Souza, do Ministério da Saúde, e a presidenta da Fundação Nacional do Índio (Funai), Maria Augusta Assirati.
[SAIBAMAIS]A ferrovia, bloqueada quarta-feira (10/7) no trecho próximo à Aldeia Maçaranduba, no município de Alto Alegre do Pindaré, a cerca de 300 quilômetros da capital, São Luís, foi liberada na quinta-feira (11/7), após a confirmação da reunião. Os índios também pedem a substituição dos coordenadores do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) no Maranhão. O encontro em Brasília tem a participação de índios das etnias Krenjê, Tenetehara, Awá-Guajá, Apãniekra, Ramkokramekra, Gavião e Krikati.
"Nossos parentes partiram hoje pela manhã para Brasília para tentar resolver a situação da nossa saúde aqui no Maranhão que está precária", disse à Agência Brasil, o índio Carlos Tembé, morador da Aldeia Maçaranduba e casado com a cacique Marcilene Guajajara.
Na quarta-feira (10/7), Marcilene justificou o bloqueio como sendo a única forma de chamar a atenção do governo federal para a situação. "Nós já recorremos ao promotor, à Justiça, a tudo quanto foi gente, e eles só falam em reunião e nada de resolver a nossa situação. Sabermos que a Vale é uma empresa muito grande, e que o governo escuta o que eles pedem", disse.
As condições de atendimento à saúde levaram o mesmo grupo de índios, no último dia 24, a ocupar a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em São Luís, onde permaneceram durante dez dias e na qual também funciona a sede local do Dsei. Eles querem a substituição dos coordenadores do Dsei, Licínio Brites Carmona e Antônio Isídio da Silva, alegando que eles não levam em consideração as demandas dos líderes indígenas.
Mesmo com o desbloqueio, a ferrovia não foi ainda liberada pela Vale. A empresa informou que as viagens do trem de passageiros devem permanecer suspensas até o fim da vistoria do trecho, já iniciada. No dia 31, está prevista a realização de uma audiência pública, com participação de representantes da Advocacia-Geral da União e do Ministério Público Federal no Maranhão para debater a situação da saúde indígena no Maranhão.
[SAIBAMAIS]A ferrovia, bloqueada quarta-feira (10/7) no trecho próximo à Aldeia Maçaranduba, no município de Alto Alegre do Pindaré, a cerca de 300 quilômetros da capital, São Luís, foi liberada na quinta-feira (11/7), após a confirmação da reunião. Os índios também pedem a substituição dos coordenadores do Distrito Sanitário Especial Indígena (Dsei) no Maranhão. O encontro em Brasília tem a participação de índios das etnias Krenjê, Tenetehara, Awá-Guajá, Apãniekra, Ramkokramekra, Gavião e Krikati.
"Nossos parentes partiram hoje pela manhã para Brasília para tentar resolver a situação da nossa saúde aqui no Maranhão que está precária", disse à Agência Brasil, o índio Carlos Tembé, morador da Aldeia Maçaranduba e casado com a cacique Marcilene Guajajara.
Na quarta-feira (10/7), Marcilene justificou o bloqueio como sendo a única forma de chamar a atenção do governo federal para a situação. "Nós já recorremos ao promotor, à Justiça, a tudo quanto foi gente, e eles só falam em reunião e nada de resolver a nossa situação. Sabermos que a Vale é uma empresa muito grande, e que o governo escuta o que eles pedem", disse.
As condições de atendimento à saúde levaram o mesmo grupo de índios, no último dia 24, a ocupar a sede da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), em São Luís, onde permaneceram durante dez dias e na qual também funciona a sede local do Dsei. Eles querem a substituição dos coordenadores do Dsei, Licínio Brites Carmona e Antônio Isídio da Silva, alegando que eles não levam em consideração as demandas dos líderes indígenas.
Mesmo com o desbloqueio, a ferrovia não foi ainda liberada pela Vale. A empresa informou que as viagens do trem de passageiros devem permanecer suspensas até o fim da vistoria do trecho, já iniciada. No dia 31, está prevista a realização de uma audiência pública, com participação de representantes da Advocacia-Geral da União e do Ministério Público Federal no Maranhão para debater a situação da saúde indígena no Maranhão.