Brasil

Ministra lamenta boatos sobre sabotagem no Programa Mais Médicos

Segundo boatos, os médicos estariam usando as redes sociais para inviabilizar e atrasar a implementação da chamada de profissionais para o programa

postado em 18/07/2013 13:05
A ministra da Secretaria de Relações Institucionais, Ideli Salvatti, lamentou nesta quinta-feira (18/7) os boatos de que médicos estejam usando as redes sociais para inviabilizar e atrasar a implementação da chamada de profissionais para o Programa Mais Médicos. Esses grupos estariam incentivando a inscrição de médicos para em seguida promover uma desistência em massa desses profissionais, o que prejudicaria a finalidade do programa.

[SAIBAMAIS];O próprio Ministério da Saúde já solicitou a atuação da Polícia Federal para investigar se está ocorrendo sabotagem. Agora, eu quero crer, até pelo reconhecimento que nós temos dos nossos médicos, do seu compromisso com a medicina, com o juramento que eles fazem ao se diplomar, que isto não esteja ocorrendo;, disse em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República em parceria com a EBC Serviços. Em uma semana, mais de 11 mil médicos já se inscreveram no programa.



Segundo o Ministério da Saúde, desde a semana passada a Polícia Federal acompanha o processo de inscrição. O ministério também está ligando para os médicos que já se pré-inscreveram, mas que já têm outros vínculos, a fim de perguntar se realmente eles querem participar do programa. Ideli explicou que a Medida Provisória 621/2013, conhecida como MP dos Médicos, em tramitação no Congresso Nacional, vai ser tema de um dos principais debates a partir de agosto, quando Câmara e Senado retomam as sessões deliberativas.

Até agora, os parlamentares já apresentaram mais de 500 emendas à Medida Provisória com alterações que podem modificar completamente a proposta inicial do governo. Grande parte das sugestões diz respeito a pontos polêmicos como a concessão do diploma apenas para os estudantes de medicina que trabalharem por dois anos no Sistema Único de Saúde (SUS), regra que passa a valer para quem ingressa no curso a partir de 2015. Também é alvo de questionamentos a possibilidade de que médicos formados no exterior possam trabalhar no Brasil sem precisar passar pelo exame de revalidação do diploma.

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