Brasil

Governo monitora redes sociais para identificar protestos na JMJ

Segurança no evento será feita por aproximadamente 10 mil agentes das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal

postado em 18/07/2013 18:59
Rio de Janeiro ; A Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos, do Ministério da Justiça, está monitorando redes sociais para identificar manifestações durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), entre os dias 23 e 28 de julho. A informação é do diretor de operações do órgão, José Monteiro, que coordena as ações de segurança no evento católico.

Segundo Monteiro, serão contidas pessoas que ;buscam oportunidade para cometer atos de violência e crimes; no meio dos protestos. Para assegurar a segurança no evento, cerca de 10 mil agentes das polícias Civil, Militar, Federal e Rodoviária Federal atuarão somente na Praia de Copacabana, onde estão previstas duas atividades com a presença do papa Francisco na próxima semana.

Ao avaliar a atuação da Polícia Militar (PM) nas últimas manifestações no Rio de Janeiro, o diretor disse que a PM tem atuado ;de maneira adequada; e deve agir da mesma forma na JMJ. No entanto, organizações de defesa de direitos humanos, como a Anistia Internacional, questionam a atuação dos policias e os ministérios públicos Federal e Estadual estão investigando.



;A utilização de armamento menos letal foi feita de maneira adequada. Agora, pode ter havido neste universo de atuação nas manifestação algum excesso;, disse Monteiro. Segundo ele, excessos da força policial só podem ser acompanhados e investigados pelo governo estadual. ;A PM sempre pauta suas atividades com técnica, força e meios necessários;, reforçou.

O órgão estima que cerca de 2 milhões de pessoas participarão da Jornada da Juventude. Ao contrário do evento em Guaratiba, grupos de manifestantes não serão barrados na orla.

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