Brasil

Em clima de tensão, manifestantes ocupam avenida em São Paulo

Protesto, convocado pelas redes sociais, faz críticas ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza no Rio de Janeiro e à militarização da polícia

postado em 30/07/2013 20:07
São Paulo ; Manifestantes ocupam, na noite desta terça-feira (30/7), a Avenida Rebouças, sentido da Avenida Paulista, uma das principais vias de São Paulo. O protesto, convocado pelas redes sociais, faz críticas ao governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ao desaparecimento do pedreiro Amarildo de Souza no Rio de Janeiro e à militarização da polícia.

O protesto começou por volta das 18h30 e, ao longo percurso, aconteceram casos de violência e vandalismo. Manifestantes, com os rostos cobertos, depredaram lojas e agências bancárias na Avenida Rebouças. Um alambrado de um ponto de ônibus também foi destruído. Foram usadas marretas e pedras nos ataques. Muros e prédios foram pichados por alguns manifestantes.

Leia mais notícias em Brasil


Durante a manifestação, policiais detiveram alguns manifestantes considerados suspeitos de atos de vandalismo. Várias pessoas foram revistadas e tiveram os objetivos avaliados pelos policiais. Em geral, os suspeitos têm os rostos cobertos por máscaras ou camisetas.

O Batalhão de Choque reagiu com bombas de efeito moral aos ataques. A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros acompanham o movimento com homens a pé, em carros e motocicletas. Nas ruas, os pedestres e os motoristas tentam escapar da confusão buscando vias alternativas.

Prevendo momentos de tensão, como os registrados no último dia 26, a Secretaria de Segurança de São Paulo divulgou nota no começo da tarde informando que estava disposta a adotar as medidas necessárias para conter a violência e evitar atos de vandalismo.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação