Brasil

Novo caso de venda de bebês em rede social é investigado pela polícia

Universitária do Recife ofereceu recém-nascido por R$ 50 mil em uma rede social. Página que incentivava a comercialização de crianças é retirada do ar e Ministério Público determina a abertura de inquérito

postado em 01/08/2013 09:36
Reprodução do perfil criado para negociar recém-nascidos: legislação prevê até quatro anos de prisão para quem promete entregar bebês a terceiros
Brasília e Recife
- O Ministério Público (MP) de Pernambuco pediu a retirada do ar da página da internet que oferecia bebês para adoção e determinou a abertura de inquérito pela Polícia Civil no Recife na busca dos responsáveis pela criação do perfil. Em uma grande rede social, as crianças eram oferecidas a valores que variavam entre R$ 6 mil e R$ 10 mil, e várias mulheres e casais haviam demonstrado interesse na negociação. Após a divulgação do episódio, a polícia da capital pernambucana instaurou inquérito e revelou que, há um mês, investiga o caso de uma universitária que tentou vender o filho por R$ 50 mil em julho. Ela anunciou a criança na mesma página virtual.



[SAIBAMAIS]De acordo com a Polícia Civil, uma moradora de Salvador ; que acreditava que a jovem de 19 anos daria a criança para adoção ; denunciou o caso ao MP após a mãe pedir R$ 50 mil. Ainda segundo os investigadores, o bebê nasceu prematuramente, no sexto mês de gestação, e morreu há duas semanas por problemas de saúde. A mulher deve ser indiciada por ;oferecer o filho mediante promessa de pagamento de recompensa;. A legislação prevê pena de até quatro anos de prisão por esse crime.

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