postado em 01/08/2013 18:33
Técnicos do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), estiveram nesta quinta-feira (1/8) na Câmara Municipal do Rio, na Cinelândia, centro do Rio, para avaliar os danos causados por manifestantes que entraram na última quarta-feira (31/7) por um portão aberto na entrada lateral do Palácio Pedro Ernesto e destruíram vidraças, mobiliários e obras de arte. O resultado do relatório sairá na sexta-feira (2/8). Para garantir a segurança do prédio, desde a manhã de hoje uma viatura da Polícia Militar está de prontidão na porta da Câmara, mas não ocorreram novas manifestações.A Coordenadoria Militar da Câmara Municipal fez um levantamento dos mobiliários e obras de arte que foram danificadas. De acordo com a assessoria da Câmara, parte da base de sustentação e do busto de Pedro Ernesto (prefeito do Rio de Janeiro nos anos 1930, quando a cidade era capital federal), de Pinto dos Santos datado de 1933, foram danificados e os manifestantes picharam a obra de arte Retrato do Coronel Moreira Cesar, de autoria do italiano Gustavo dell;Ara (óleo sobre tela com dimensão 120 x 90 cm), retiraram três bases do painel de votação do plenário e destruíram a sala do servidor de internet da Casa.
Os manifestantes também retiraram o equipamento para detecção de metais situado na entrada lateral da Rua Alcindo Guanabara, por onde eles entraram no prédio. As salas da liderança do Governo, Coordenadoria Militar, Cerimonial e Sala Inglesa foram arrombadas e pichações foram feitas na área interna do Palácio Pedro Ernesto.
Em nota, a Mesa Diretora da Câmara Municipal do Rio ;declara apoio às manifestações populares, quando feitas de forma pacífica, por representarem a essência do Estado democrático. Entretanto, repudia a invasão e os atos de depredação do Palácio Pedro Ernesto [patrimônio público, sede do Legislativo carioca e espaço de legítima representação popular]".