postado em 07/08/2013 16:43
Rio de Janeiro ; A Divisão de Homicídios da Polícia Civil destacou nesta quarta-feira (7/8) cerca de 50 agentes para as buscas pelo corpo do auxiliar de pedreiro Amarildo de Souza, desaparecido desde 14 de julho. Segundo o delegado Rivaldo Barbosa, responsável pelo caso, a polícia foi informada de que um corpo tinha sido encontrado na comunidade e os agentes foram até lá. Eles tiveram a ajuda de bombeiros, com cães farejadores. O corpo não foi encontrado, e as buscas foram encerradas por vota das 14h30.
[SAIBAMAIS]"O local vasculhado, conhecido como Dioneia, é uma área extensa de mata, que fica distante da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Nós ainda estamos trabalhando com duas hipóteses: se o crime foi praticado por policiais militares ou traficantes", disse Barbosa.
Na terça-feira (6/8), com base em depoimentos que havia colhido, a polícia fez investigações na Rocinha, com o objetivo de refazer os últimos passos de Amarildo. Hoje serão ouvidas mais quatro pessoas, entre elas policiais militares, que poderão ajudar a localizar o pedreiro.
O delegado também não descartou fazer uma reconstituição do caso. Na segunda-feira (5), ele ouviu 14 policiais militares da UPP da Rocinha. Abordado por policiais na comunidade, Amarildo foi levado para a base da UPP e não foi mais visto.
Na manhã de sábado (3/8), agentes e o delegado da Divisão de Homicídios ouviram depoimentos e fizeram uma perícia na sede da UPP na comunidade. Peritos usaram luminol, sustância química que permite encontrar vestígios de sangue, mesmo que o local tenha sido limpo. O resultado do exame ainda não foi divulgado.
Os investigadores querem descobrir por que os aparelhos de GPS dos carros da UPP e duas câmeras de segurança da comunidade não estavam funcionando no dia do desaparecimento de Amarildo. Os policiais tentam encontrar imagens gravadas por câmeras de prédios e de pontos comerciais de São Conrado, na zona sul, que possam ajudar a esclarecer o caso.