Brasil

Professores do garoto que teria matado os pais prestam depoimento

postado em 10/08/2013 08:10

Em busca de respostas para explicar a morte de cinco pessoas no início da semana na Zona Norte de São Paulo, a polícia ouviu ontem pelo quatro testemunhas sobre o crime, entre elas, vizinhos e funcionários da escola onde Marcelo Pesseghini, 13 anos, estudava. O adolescente é o principal suspeito de matar o pai, Luís Marcelo Pesseghini; a mãe, Andréia Regina Bovo Pesseghinni, ambos policiais militares; a avó materna, Benedita de Oliveira Bovo; e uma tia-avó, Bernadete Oliveira da Silva, horas antes de se suicidar, na segunda-feira passada. Na sexta, a casa da família amanheceu pichada. Uma das frases legíveis dizia ;que a verdade seja dita;.

O delegado responsável pelas investigações, Itagiba Franco, contou que cerca de 15 testemunhas já foram ouvidas. Ontem pela manhã, ao menos dois professores do Colégio Stella Rodrigues, onde Marcelo estudava, prestaram depoimento no Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), no Centro de São Paulo, mas ninguém quis falar com a imprensa. ;Nós queremos saber, principalmente, o comportamento do garoto na escola. Se ele fez alguma confidência, qualquer coisa nesse sentido. O que vier para a gente, venha de onde vier, vai nos ajudar a ter uma visão completa do caso;, comentou Franco.

De acordo com as investigações, a chacina ocorreu entre a noite de domingo e a madrugada de segunda. Após matar os parentes, Marcelo supostamente estacionou o carro da família, à 1h15, em um local perto de onde estudava. Por volta das 6h, o garoto teria saído do veículo e seguido para a escola. Segundo a perícia inicial, depois de assistir às aulas normalmente, Marcelo voltou para casa de carona com o pai de um amigo e se matou.

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