postado em 12/08/2013 14:05
Rio de Janeiro ; A ocupação do plenário da Câmara Municipal do Rio de Janeiro completa nesta segunda-feira (12/8) quatro dias. Doze manifestantes estão no plenário. De manhã, outro grupo, que armou barracas em frente ao Palácio Pedro Ernesto, onde funciona a Câmara de Vereadores, ocupou as escadarias do prédio. Os manifestantes divulgaram hoje suas reivindicações. A ocupação da Câmara Municipal começou sexta-feira (9/8), quando jovens invadiram o plenário, exigindo mudanças na composição da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Ônibus.
O grupo pede a renúncia dos membros da CPI e que apenas vereadores que assinaram o requerimento de criação da proposta façam parte da comissão. Os manifestantes defendem também a existência de uma CPI paralela, que seria formada pela população; a reforma do regime interno da Câmara; e a possível desocupação do prédio, preservando a integridade física e jurídica dos manifestantes.
Carregando cartazes, eles cantam e protestam contra escolha dos integrantes da comissão, que foram eleitos sexta-feira, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes.
Os manifestantes dizem que não deixarão a Câmara até que tudo seja esclarecido. Segundo eles, a Câmara ainda não deu retorno sobre uma possível reunião com o grupo, que decidiu continuar tanto no plenário quanto do lado de fora do edifício, "acompanhando todo o trâmite para não permitir que outra CPI termine em pizza".
Por causa da ocupação, os seguranças só estão permitindo a entrada de vereadores. Cristian Santiago, que trabalha no setor de Tecnologia da Informação da Casa,disse que não sabe o real motivo pelo qual está sendo impedido de trabalhar. "Até agora, os funcionários não têm informação sobre o que houve. O que sabemos é que tem manifestantes aí dentro. E a gente não pode entrar para trabalhar. Já liguei para o setor em que trabalho, mas acho que não tem ninguém lá."
O vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a CPI, manifestou-se contra o fechamento dos portões da Câmara Municipal. "É lamentável. Isso aí não é a casa do povo? E a direção da Casa não tem dito o tempo todo que o acesso vai ser garantido? É complicado esse negócio", questionou. Na opinião do parlamentar, as pessoas estão acostumadas a impor as coisas, a viver do aplauso e não admitem, de forma alguma, qualquer questionamento. "Mas agora a coisa está começando a ser diferente. Então, tem de existir diálogo franco;, afirmou.
Segundo Eliomar, nenhum integrante da CPI quer abandonar o cargo. ;O que a mídia tem veiculado, até agora, é que ninguém abre mão de nada. Eu continuo. Eu sou membro nato da comissão e não abro mão, de forma alguma. E continuo brigando pela presidência, porque eu acho que é um direito legítimo meu;, acrescentou o vereador.
A primeira etapa da CPI dos Ônibus será na terça-feira (13/8), com a convocação do ex e do atual secretário de Transportes do município, Alexandre Sansão e Carlos Roberto Osório, respectivamente. Na reunião, também serão discutidos limites e insuficiências nos contratos firmados em 2010 entre a prefeitura do Rio e as empresas de ônibus que circulam no município.
O grupo pede a renúncia dos membros da CPI e que apenas vereadores que assinaram o requerimento de criação da proposta façam parte da comissão. Os manifestantes defendem também a existência de uma CPI paralela, que seria formada pela população; a reforma do regime interno da Câmara; e a possível desocupação do prédio, preservando a integridade física e jurídica dos manifestantes.
Carregando cartazes, eles cantam e protestam contra escolha dos integrantes da comissão, que foram eleitos sexta-feira, o governador Sérgio Cabral e o prefeito Eduardo Paes.
Os manifestantes dizem que não deixarão a Câmara até que tudo seja esclarecido. Segundo eles, a Câmara ainda não deu retorno sobre uma possível reunião com o grupo, que decidiu continuar tanto no plenário quanto do lado de fora do edifício, "acompanhando todo o trâmite para não permitir que outra CPI termine em pizza".
Por causa da ocupação, os seguranças só estão permitindo a entrada de vereadores. Cristian Santiago, que trabalha no setor de Tecnologia da Informação da Casa,disse que não sabe o real motivo pelo qual está sendo impedido de trabalhar. "Até agora, os funcionários não têm informação sobre o que houve. O que sabemos é que tem manifestantes aí dentro. E a gente não pode entrar para trabalhar. Já liguei para o setor em que trabalho, mas acho que não tem ninguém lá."
O vereador Eliomar Coelho (PSOL), que propôs a CPI, manifestou-se contra o fechamento dos portões da Câmara Municipal. "É lamentável. Isso aí não é a casa do povo? E a direção da Casa não tem dito o tempo todo que o acesso vai ser garantido? É complicado esse negócio", questionou. Na opinião do parlamentar, as pessoas estão acostumadas a impor as coisas, a viver do aplauso e não admitem, de forma alguma, qualquer questionamento. "Mas agora a coisa está começando a ser diferente. Então, tem de existir diálogo franco;, afirmou.
Segundo Eliomar, nenhum integrante da CPI quer abandonar o cargo. ;O que a mídia tem veiculado, até agora, é que ninguém abre mão de nada. Eu continuo. Eu sou membro nato da comissão e não abro mão, de forma alguma. E continuo brigando pela presidência, porque eu acho que é um direito legítimo meu;, acrescentou o vereador.
A primeira etapa da CPI dos Ônibus será na terça-feira (13/8), com a convocação do ex e do atual secretário de Transportes do município, Alexandre Sansão e Carlos Roberto Osório, respectivamente. Na reunião, também serão discutidos limites e insuficiências nos contratos firmados em 2010 entre a prefeitura do Rio e as empresas de ônibus que circulam no município.