postado em 14/08/2013 14:52
A Câmara de Vereadores de Porto Velho (RO) vai analisar as denúncias contra cinco vereadores presos durante a Operação Apocalipse, por suspeita de envolvimento em um esquema de financiamento de campanhas políticas com dinheiro do tráfico de drogas e fraudes em cartões de crédito.
O envolvimento dos vereadores com a quadrilha vai ser avaliado por uma comissão, escolhida nessa terça-feira (13/8) e composta por cinco parlamentares. A decisão de investigar as denúncias foi tomada na segunda-feira, por 14 votos a favor e duas abstenções. A Comissão tem o prazo de 90 dias para emitir relatório final, que deverá ser votado em plenário. A punição vai desde censura até cassação do mandato.
Resultado de quase dois anos de investigações, a Operação Apocalipse, deflagrada no dia 4 de julho, investigou crimes relacionados ao financiamento, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, envolvendo empresários e políticos de Rondônia.
A organização criminosa atuava em Rondônia, mas tinha ramificações em nove estados. De acordo com a polícia, só em Rondônia, a quadrilha acumulou patrimônio de R$ 33,5 milhões, que incluía 200 veículos (R$ 7,5 milhões), 25 imóveis (R$ 22,5 milhões) e cotas de empresas no valor de R$ 3,5 milhões.
A operação resultou na prisão de 53 pessoas, entre empresários, funcionários fantasmas e vereadores de Porto Velho. Cinco deputados estaduais e cinco vereadores são suspeitos de participar do esquema. A Justiça chegou a decretar o afastamento dos deputados dos cargo, inclusive do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Três vereadores continuam presos. Ontem, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de habeas corpus do vereador Eduardo Rodrigues (PV). Além de Rodrigues, foram presos os vereadores Jair Montes (sem partido, desde que foi expulso do PTC) e Marcelo Reis (PV).
Os vereadores Cabo Anjos (PDT) e Pastor Delson (PRB) completam a lista dos cinco acusados de envolvimento com a quadrilha de narcotraficantes e estelionatários. Segundo denúncia da Polícia Civil, eles receberam dinheiro do bando para suas respectivas campanhas eleitorais e, em troca, facilitariam as atividades criminosas do grupo.
No início de agosto, a Polícia Civil de Rondônia prorrogou por 30 dias o prazo de entrega do inquérito da Operação Apocalipse. Ainda há diligências, análises e perícias a serem concluídas. Existem também mandados de prisão a serem cumpridos.
O envolvimento dos vereadores com a quadrilha vai ser avaliado por uma comissão, escolhida nessa terça-feira (13/8) e composta por cinco parlamentares. A decisão de investigar as denúncias foi tomada na segunda-feira, por 14 votos a favor e duas abstenções. A Comissão tem o prazo de 90 dias para emitir relatório final, que deverá ser votado em plenário. A punição vai desde censura até cassação do mandato.
Resultado de quase dois anos de investigações, a Operação Apocalipse, deflagrada no dia 4 de julho, investigou crimes relacionados ao financiamento, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, envolvendo empresários e políticos de Rondônia.
A organização criminosa atuava em Rondônia, mas tinha ramificações em nove estados. De acordo com a polícia, só em Rondônia, a quadrilha acumulou patrimônio de R$ 33,5 milhões, que incluía 200 veículos (R$ 7,5 milhões), 25 imóveis (R$ 22,5 milhões) e cotas de empresas no valor de R$ 3,5 milhões.
A operação resultou na prisão de 53 pessoas, entre empresários, funcionários fantasmas e vereadores de Porto Velho. Cinco deputados estaduais e cinco vereadores são suspeitos de participar do esquema. A Justiça chegou a decretar o afastamento dos deputados dos cargo, inclusive do presidente da Assembleia Legislativa de Rondônia.
Três vereadores continuam presos. Ontem, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de habeas corpus do vereador Eduardo Rodrigues (PV). Além de Rodrigues, foram presos os vereadores Jair Montes (sem partido, desde que foi expulso do PTC) e Marcelo Reis (PV).
Os vereadores Cabo Anjos (PDT) e Pastor Delson (PRB) completam a lista dos cinco acusados de envolvimento com a quadrilha de narcotraficantes e estelionatários. Segundo denúncia da Polícia Civil, eles receberam dinheiro do bando para suas respectivas campanhas eleitorais e, em troca, facilitariam as atividades criminosas do grupo.
No início de agosto, a Polícia Civil de Rondônia prorrogou por 30 dias o prazo de entrega do inquérito da Operação Apocalipse. Ainda há diligências, análises e perícias a serem concluídas. Existem também mandados de prisão a serem cumpridos.