postado em 16/08/2013 08:17
A Polícia Civil do Rio de Janeiro abriu inquérito para averiguar os supostos excessos cometidos por policiais militares durante a repressão a manifestantes na noite de quarta-feira (14/8). Quatro outros inquéritos deverão apurar lesões corporais supostamente feitas pelos policiais. Por volta das 22h de quarta, cerca de 300 pessoas pediam a saída do governador fluminense, Sérgio Cabral (PMDB), quando uma sequência de depredações a agências bancárias e lojas provocou a intervenção da Tropa de Choque da PM. O episódio, que ocorria no bairro das Laranjeiras, onde fica o Palácio Guanabara, sede do governo estadual, terminou com a detenção de 29 pessoas, mas prosseguiu em frente à 9; Delegacia de Polícia (DP), no Catete.Na porta da 9; DP, como já é de praxe nos protestos cariocas, manifestantes pediam a liberação dos detidos, quando novamente entraram em confronto com a Tropa de Choque. Durante o tumulto, uma porta da delegacia foi danificada. O chefe do Departamento-Geral de Polícia da Capital, delegado Ricardo Dominguez, chegou a afirmar que pediu ao choque que ;saísse de cena e a Core entrasse, porque entendi que o que estava causando a confusão era a presença do Choque;. Core é a sigla para a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais, espécie de tropa de elite da Polícia Civil, que acabou substituindo os policiais militares na proteção à delegacia.