Brasil

Grupo defende inocência de Marcelo Pesseguini em chacina de família

Grupo do Facebook diz que não acredita na culpa de Marcelo Pesseghini na morte da família fará protesto hoje em SP

Diário de Pernambuco
postado em 16/08/2013 15:07
Até agora a principal linha mantida pela polícia aponta o filho do casal, o estudante Marcelo Pesseghini, 13 anos
A página criada no Facebook que contesta a linha de investigação da polícia que indica Marcelo Eduardo Pesseghini, de 13 anos, como principal suspeito de ter matado seus pais ; ambos policiais militares ;, avó e tia e cometido suicídio já contava, até a manhã desta sexta-feira, com mais de 24 mil curtidas. Segundo o site R7, o grupo ;Não foi o Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini; marcou uma manifestação para hoje, às 18h, em frente ao DHPP (Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa), que investiga o caso.

[SAIBAMAIS]A página do grupo contesta a versão da polícia com trechos de depoimentos de vizinhos e familiares. A responsável pela iniciativa prefere não se identificar, mas em uma mensagem ela diz ser ;uma mãe indignada com tamanho absurdo; e em outra ;uma cidadã comum;, sem ligações com a família das vítimas. A mulher afirma que a revolta com a falta de esclarecimento sobre o caso a fez abrir a página.

A Polícia Civil disse que não descarta outras linhas de investigação, mas que até o momento, a possibilidade mais forte é de que Marcelo, filho do casal, tenha planejado matar os pais, a avó e a tia-avó, na Vila Brasilândia, zona norte de São Paulo. O inquérito continua em aberto.



Além disso, após o major da reserva e deputado estadual Olímpio Gomes (PDT) confirmar a declaração do chefe da militar Andréia Bovo Pesseghini sobre uma suposta denúncia feita por ela sobre colegas de trabalho envolvidos em atividades criminosas, a Corregedoria da PM declarou que vai investigar o assunto.

Resultados - Os laudos do local da chacina e dos corpos das vítimas devem ser entregues até hoje aos delegados que investigam o caso. Ao todo, são cinco laudos. É por eles que a polícia saberá, por exemplo, se alguma das vítimas tinha resíduos de pólvora nas mãos ou se havia sido sedada antes de morrer.

O trabalho dos peritos também ajudará a explicar a sequência dos assassinatos - a suspeita é que o Marcelo tenha matado os pais, a avó, e a tia-avó. Na sequência, o menino teria se matado.

Tags

Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor. As mensagens estão sujeitas a moderação prévia antes da publicação