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Ocupação na Câmara Municipal do Rio de Janeiro completa uma semana

Com uma lista de nove reivindicações, o grupo diz estar aberto a negociá-las para deixar o prédio. Já a Câmara reafirmou que não tem como atendê-las



Do lado de fora da Câmara, 15 barracas, duas tendas e três lonas abrigam os manifestantes. Cartazes com diversas bandeiras fazem um mosaico de reivindicações ; contra a corrupção, pedidos de renúncia do governador Sérgio Cabral, questionamentos sobre onde está Amarildo, além de pautas feministas, rejeições aos leilões de petróleo, críticas às remoções no Jardim Botânico e defesa dos direitos dos taxistas, camelôs e animais.

Por meio de nota divulgada pela assessoria de comunicação, a Câmara Municipal reafirmou que não tem como atender às demandas dos manifestantes que ocupam o Palácio Pedro Ernesto, ;por representarem prática de ilegalidade e descumprimento do que estabelece a legislação em vigor ; o regimento interno, a Lei Orgânica Municipal e a Constituição Federal;.

O posicionamento da Câmara é o mesmo apresentado pelo presidente da Casa, vereador Jorge Felippe (PMDB), durante reunião no sábado passado (10) com a comissão de manifestantes. Dos cinco itens da pauta de reivindicações, o único que Jorge Felippe informou que poderá atender é o que trata da programação e divulgação com antecedência de todas as reuniões da Câmara, além da garantia de participação popular irrestrita nas sessões.