postado em 21/08/2013 18:44
A Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) manifestou-se nesta quarta-feira (21/8) avaliando como positivas as discussões com o governo sobre a nova fórmula da cerveja, que permitirá a adição de matérias-primas como leite e mel à bebida. Segundo nota divulgada pela entidade, a proposta de nova regulamentação apresentada na quinta-feira (20/8) pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento ao setor privado promove a modernização da legislação sobre o produto.
Em comunicado à imprensa, a Abrabe destaca que ;a maioria dos pontos [discutidos com o governo] foram convergentes e favorecem a inovação no setor;. Segundo a associação, a mudança na regulamentação favorece o desenvolvimento de produtos locais e a competitividade. A entidade ressalta, no entanto, a falta de consenso sobre parte dos temas discutidos.
O texto para instrução normativa sugerido pelo governo não é definitivo e ainda será objeto de consulta pública, que deve ocorrer até o fim deste ano. Esta será a última etapa das discussões da fórmula da cerveja no Brasil. Depois, o assunto será debatido no Mercosul, pois a bebida é um dos produtos que deve ter padrão de identidade e qualidade harmonizado entre os países do bloco. A expectativa é que as mudanças só entrem em vigor no Brasil a partir de 2015.
Uma das questões que seguem em aberto no debate é o percentual de cevada maltada na fórmula da cerveja. Segundo o Ministério da Agricultura, parte do setor privado quer a redução da quantidade obrigatória de 55% para 50%, o que permitira a adição maior de cereais como arroz e milho e diminuiria o custo da matéria-prima. O governo é contrário à proposta, que pode ser retomada durante a consulta pública.
Houve consenso entre governo e cervejeiros quanto à adição de matérias-primas de origem animal, como leite e mel (hoje são permitidos apenas sucos vegetais), a possibilidade de envelhecimento da cerveja e a substituição do lúpulo por ervas aromáticas em algumas variedades da bebida. Como o lúpulo confere amargor ao produto, a alteração pode criar sabores mais suaves.
A Abrabe representa grandes, médias e microcervejarias. A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que ontem havia pedido tempo para emitir seu posicionamento sobre a proposta do governo, informou hoje que não se manifestará antes da consulta pública.
Em comunicado à imprensa, a Abrabe destaca que ;a maioria dos pontos [discutidos com o governo] foram convergentes e favorecem a inovação no setor;. Segundo a associação, a mudança na regulamentação favorece o desenvolvimento de produtos locais e a competitividade. A entidade ressalta, no entanto, a falta de consenso sobre parte dos temas discutidos.
O texto para instrução normativa sugerido pelo governo não é definitivo e ainda será objeto de consulta pública, que deve ocorrer até o fim deste ano. Esta será a última etapa das discussões da fórmula da cerveja no Brasil. Depois, o assunto será debatido no Mercosul, pois a bebida é um dos produtos que deve ter padrão de identidade e qualidade harmonizado entre os países do bloco. A expectativa é que as mudanças só entrem em vigor no Brasil a partir de 2015.
Uma das questões que seguem em aberto no debate é o percentual de cevada maltada na fórmula da cerveja. Segundo o Ministério da Agricultura, parte do setor privado quer a redução da quantidade obrigatória de 55% para 50%, o que permitira a adição maior de cereais como arroz e milho e diminuiria o custo da matéria-prima. O governo é contrário à proposta, que pode ser retomada durante a consulta pública.
Houve consenso entre governo e cervejeiros quanto à adição de matérias-primas de origem animal, como leite e mel (hoje são permitidos apenas sucos vegetais), a possibilidade de envelhecimento da cerveja e a substituição do lúpulo por ervas aromáticas em algumas variedades da bebida. Como o lúpulo confere amargor ao produto, a alteração pode criar sabores mais suaves.
A Abrabe representa grandes, médias e microcervejarias. A Associação Brasileira da Indústria da Cerveja (CervBrasil), que ontem havia pedido tempo para emitir seu posicionamento sobre a proposta do governo, informou hoje que não se manifestará antes da consulta pública.