postado em 21/08/2013 19:41
O ministério da Saúde assinou nesta quarta-feira (21/8) um termo para atrair médicos estrangeiros ao Brasil, por meio do programa Mais Médicos. Pelo acordo, o Brasil pode contratar 4 mil profissionais de Cuba para as vagas que não foram escolhidas por brasileiros e estrangeiros na seleção individual. O acordo foi feito com a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Na primeira etapa, cerca de 400 médicos serão direcionados aos 701 municípios que aderiram ao Mais Médicos, mas não foram selecionados por nenhum médico do edital de chamamento individual. Cerca de 84% destes municípios estão nas regiões Norte e Nordeste.
As etapas seguintes vão ser para preencher postos ociosos após ciclos de chamamento individual, cuja segunda edição foi aberta na última segunda-feira (19/8).
Na primeira etapa, cerca de 400 médicos serão direcionados aos 701 municípios que aderiram ao Mais Médicos, mas não foram selecionados por nenhum médico do edital de chamamento individual. Cerca de 84% destes municípios estão nas regiões Norte e Nordeste.
As etapas seguintes vão ser para preencher postos ociosos após ciclos de chamamento individual, cuja segunda edição foi aberta na última segunda-feira (19/8).
As duas instituições informaram também que é o governo de Cuba que decide se os profissionais vão poder trazer sua família para o Brasil. O ministro ressaltou que, assim como com os outros profissionais, a alimentação e moradia dos médicos são responsabilidade dos municípios que os receberão.
No dia 4 de outubro, mais 2 mil médicos cubanos devem chegar ao país para uma nova etapa. Assim como os que se inscreveram individualmente, os médicos cubanos que vêm pelo acordo com a Opas não vão precisar passar pelo Revalida (Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituições de Educação Superior) e, por isso, terão registro provisório por três anos para atuar na atenção básica e com validade restrita ao local para onde forem designados.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, ressaltou que todos os médicos que virão nesta primeira etapa já participaram de outras missões internacionais e têm especialização em medicina familiar e comunitária. Mais de 84% deles têm mais de 16 anos de experiência na medicina.
De acordo com Padilha, o acordo que o governo brasileiro tem com a Opas permite que a entidade faça parceria com outros países e outras organizações. A pasta vai investir R$ 511 milhões até fevereiro de 2014 com a vinda dos médicos cubanos.
Na primeira edição, o Programa Mais Médicos selecionou 1.618 profissionais para atuar em 579 postos da rede pública em cidades do interior do país e periferias de grandes centros. Desse total, 1.096 médicos têm diploma brasileiro e 522 são médicos formados no exterior. Os participantes do programa correspondem a 10,5% dos 15.460 profissionais necessários, segundo demanda apresentada pelos municípios. O balanço foi divulgado hoje (14) pelo Ministério da Saúde.
Todos os médicos com diploma estrangeiro e sem revalidação vão passar por três semanas de capacitação, com foco no funcionamento do Sistema Único de Saúde (SUS) e na língua portuguesa, antes de começarem a atuar. Durante o período de atuação, terão o trabalho supervisionado por universidades.
Com informações da Agência Brasil