postado em 21/08/2013 20:36
Rio de Janeiro ; Professores das redes de ensino estadual, municipal e da Fundação de Apoio à Escola Técnica (Faetec), fizeram na tarde desta quarta-feira (21/8) em frente à Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no centro do Rio, mais um ato da greve da categoria, que completará duas semanas nessa quinta-feira (22/8). Os profissionais querem avançar nas negociações sobre o plano de carreira, reajuste salarial e de uma única base de trabalho, pois atualmente trabalham em mais de uma escola.Segundo o Sindicato Estadual dos Profissionais da Educação (Sepe), cerca de duas mil pessoas participaram da passeata, que saiu da Alerj e seguiu em direção à Câmara Municipal, na Cinelândia, também no centro. A Polícia Militar informou que não fez o cálculo do número de manifestantes e nem informou o número do efetivo policial que acompanhou a manifestação.
Durante o ato, integrantes do Black Bloc se juntaram aos professores, e houve um princípio de tumulto quando o grupo tomou a dianteira do protesto, entrando em discussão com os educadores. Os manifestantes chegaram a bloquear a Avenida Rio Branco por aproximadamente 20 minutos e comerciantes, com medo de atos de vandalismo, fecharam as lojas.
O coordenador do Sepe, Alex Trentino, disse que o impasse nas negociações ocorre porque prefeitura do Rio diz não ter recursos suficientes para atender às principais reivindicações da categoria: o plano de carreira e reajuste salarial de 19%. Uma nova assembleia está marcada para sexta-feira (23), aguardando uma definição nas negociações.
;O secretário da Casa Civil, Pedro Paulo Carvalho, declarou que o município não tem como atender às duas coisas, pois o impacto financeiro seria muito grande, e pediu para escolhermos uma. Nós não aceitamos isso. Na sexta-feira, uma assembleia ocorrerá às 14h, com a presença do subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker [da Secretaria Estadual de Educação], e nós esperamos conseguir avançar na pauta;, disse Trentino.