Paulo Silva Pinto
postado em 23/08/2013 06:00
O secretário Nacional de Justiça, Paulo Abrão, defendeu ontem o aumento da quantidade de refugiados no Brasil. ;Temos muito espaço para ampliar o número de pessoas de outros países que vêm buscar refúgio aqui. Nossa meta também é reduzir o tempo para essas pessoas se integrarem à sociedade;, afirmou. O Correio revelou ontem que 40 peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ), promovida em julho, continuam no Rio de Janeiro e estão cumprindo os requisitos para pedir refúgio no Brasil. Dois cidadãos de Serra Leoa e três do Paquistão alegam perseguição em seus países por serem católicos. De acordo com o relato deles ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), eles sentiam risco de serem assassinados nos países de origem devido à religião. Outros 35 peregrinos que vieram da República Democrática do Congo consideram-se vulneráveis em razão do conflito armado.
[SAIBAMAIS]Os senegaleses e os paquistaneses estão abrigados em uma casa da Caritas, ONG católica global que tem por missão auxiliar refugiados em todo o mundo, independentemente da religião, e mantém parcerias com o Acnur. Os congoleses continuam nas casas de pessoas que os hospedaram durante a JMJ.
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