postado em 28/08/2013 06:00
Os trabalhos da Comissão Nacional da Verdade (CNV) vão ser prorrogados por seis meses, adiando para novembro de 2014 a entrega do relatório final da investigação sobre violações de direitos humanos praticadas por agentes do Estado entre 1946 e 1988. A informação foi anunciada ontem pelo novo coordenador da CNV, o advogado e ex-ministro da Justiça no governo FHC José Carlos Dias. Segundo ele, a presidente Dilma Rousseff já sinalizou a prorrogação, confirmada por assessores do Palácio do Planalto. Ainda nesta semana, a presidente também deve anunciar os dois nomes que faltam para compor a comissão que, atualmente, funciona com apenas cinco integrantes.
No segundo dia de trabalho como coordenador, Dias negou que haja um clima ruim entre os colegas de trabalho (veja quadro), que estão divididos em relação às prioridades da investigação. ;Não é verdade que existam desavenças. Mantivemos a unidade;, defendeu. Para ele, a revisão da Lei de Anistia, um dos pontos de maior divergência no grupo, não deve ser proposta. ;Sustento que não temos que entrar nesse debate. Precisamos reescrever a história, para garantir que, daqui pra frente, não tenhamos necessidade de anistia, porque não teremos mais ditadura;, comentou.
A matéria completa está disponível para assinantes. Para assinar, clique