postado em 28/08/2013 14:37
Rio de Janeiro ; Mais uma vez, o bairro das Laranjeiras, na zona sul, amanheceu com marcas de depredação em consequência do protesto da noite de terça-feira (27/8) contra o governador do Rio, Sérgio Cabral. De manhã, ainda era possível ver agências bancárias com vidraças quebradas, além de lixeiras, pontos de ônibus e placas de sinalização que foram alvo de vandalismo. Uma concessionária de automóveis também teve a vidraça quebrada.
Funcionários da Companhia de Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) trabalham na remoção de lixo, principalmente na Rua das Laranjeiras e nas demais vias do entorno. No centro da cidade, na altura da Avenida Gomes Freire, na Lapa, uma agência bancária, um hotel e um prédio residencial também tiveram as vidraças danificadas.
Durante a confusão, muitos comerciantes fecharam as portas mais cedo. Foi o caso de Arnaldo Peti, gerente de uma padaria na Rua das Laranjeiras. Segundo ele, alguns manifestantes chegaram a ameaçar os clientes e os funcionários do estabelecimento. "Foi uma coisa horrível. Negócio de terrorismo mesmo. Mascarados passaram e começaram a intimidar os funcionários, dizendo que iam jogar pedras e quebrar toda a padaria. Na mesma hora, assustados, os fregueses foram embora. Com medo, mandei fechar as portas mais cedo", contou Arnaldo.
A aposentada Neide de Souza, moradora do bairro, considera válidos os protestos contra o governador, mas ressalta que a violência de algumas pessoas atrapalha as manifestações. "Temos de brigar pelos nossos direitos, sim. É totalmente legítima essa revolta social, mas não podemos permitir esse vandalismo sem propósito, sem sentido, que apenas afasta a população do problema real."
De acordo com a Polícia Militar (PM), os manifestantes, que tinham se reunido por volta das 19h de terça-feira (27/8), na Rua do Catete, foram até o Palácio Guanabara, passando pela Rua Pinheiro Machado e encontraram no local uma barreira feita por policiais. Segundo a PM, depois de muitas provocações, os manifestantes tentaram passar pelo bloqueio, atirando pedras e fogos de artifícios nos policiais, que revidaram usando balas de borracha e bombas de efeito moral.
Um policial foi ferido na cabeça, levou oito pontos e fez uma tomografia no Hospital Central da Polícia Militar. Pelo menos dez pessoas foram presas e um menor foi apreendido. Eles foram conduzidos para a 5; Delegacia Policial (DP) e liberados depois de assinar um termo circunstanciado (registro de ocorrências de menor potencial ofensivo).
Também houve tumulto no Largo do Machado, na zona sul, onde um grupo de manifestantes estava concentrado. Uma estudante foi ferida na cabeça e levada para o Hospital Souza Aguiar e liberada em seguida. De acordo com a polícia, o ferimento tinha características semelhantes às provocadas por uma pedrada.
Durante o confronto, uma cápsula calibre 380 foi apresentada pelos manifestantes, mas a PM informou que o calibre da pistola usada pela corporação é 40. Além disso, ressaltou a PM, não houve registro de uso de arma letal por policiais durante os protestos.
Também ontem, a Polícia Civil prendeu nove suspeitos de receptação de celulares e um acusado de furto durante protesto ocorrido no dia 20 de junho na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio. Elas foram levados para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, onde pagaram fiança e foram liberadas.
Funcionários da Companhia de Municipal de Limpeza Urbana (Comlurb) trabalham na remoção de lixo, principalmente na Rua das Laranjeiras e nas demais vias do entorno. No centro da cidade, na altura da Avenida Gomes Freire, na Lapa, uma agência bancária, um hotel e um prédio residencial também tiveram as vidraças danificadas.
Durante a confusão, muitos comerciantes fecharam as portas mais cedo. Foi o caso de Arnaldo Peti, gerente de uma padaria na Rua das Laranjeiras. Segundo ele, alguns manifestantes chegaram a ameaçar os clientes e os funcionários do estabelecimento. "Foi uma coisa horrível. Negócio de terrorismo mesmo. Mascarados passaram e começaram a intimidar os funcionários, dizendo que iam jogar pedras e quebrar toda a padaria. Na mesma hora, assustados, os fregueses foram embora. Com medo, mandei fechar as portas mais cedo", contou Arnaldo.
A aposentada Neide de Souza, moradora do bairro, considera válidos os protestos contra o governador, mas ressalta que a violência de algumas pessoas atrapalha as manifestações. "Temos de brigar pelos nossos direitos, sim. É totalmente legítima essa revolta social, mas não podemos permitir esse vandalismo sem propósito, sem sentido, que apenas afasta a população do problema real."
De acordo com a Polícia Militar (PM), os manifestantes, que tinham se reunido por volta das 19h de terça-feira (27/8), na Rua do Catete, foram até o Palácio Guanabara, passando pela Rua Pinheiro Machado e encontraram no local uma barreira feita por policiais. Segundo a PM, depois de muitas provocações, os manifestantes tentaram passar pelo bloqueio, atirando pedras e fogos de artifícios nos policiais, que revidaram usando balas de borracha e bombas de efeito moral.
Um policial foi ferido na cabeça, levou oito pontos e fez uma tomografia no Hospital Central da Polícia Militar. Pelo menos dez pessoas foram presas e um menor foi apreendido. Eles foram conduzidos para a 5; Delegacia Policial (DP) e liberados depois de assinar um termo circunstanciado (registro de ocorrências de menor potencial ofensivo).
Também houve tumulto no Largo do Machado, na zona sul, onde um grupo de manifestantes estava concentrado. Uma estudante foi ferida na cabeça e levada para o Hospital Souza Aguiar e liberada em seguida. De acordo com a polícia, o ferimento tinha características semelhantes às provocadas por uma pedrada.
Durante o confronto, uma cápsula calibre 380 foi apresentada pelos manifestantes, mas a PM informou que o calibre da pistola usada pela corporação é 40. Além disso, ressaltou a PM, não houve registro de uso de arma letal por policiais durante os protestos.
Também ontem, a Polícia Civil prendeu nove suspeitos de receptação de celulares e um acusado de furto durante protesto ocorrido no dia 20 de junho na Avenida Treze de Maio, no centro do Rio. Elas foram levados para a Delegacia de Repressão a Crimes de Informática, onde pagaram fiança e foram liberadas.