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Sete fornos clandestinos de carvão são fechados em Rio Claro

Secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou que, até janeiro do ano que vem, uma Unidade de Polícia Ambiental (Upam) será montada no município para proteger o Parque Estadual do Cunhambebe

postado em 03/09/2013 15:22
A Secretaria Estadual do Ambiente (SEA) dinamitou nesta terça-feira (3/9) sete fornos clandestinos de carvão, prendeu um caçador e desarmou armadilhas para animais em Rio Claro, na região do Médio Paraíba. Dos fornos dinamitados, cinco estavam ativos. A ação ocorreu perto do local onde o ambientalista espanhol Gonzalo Alonso foi assassinado no início de agosto.

O secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, informou que, até janeiro do ano que vem, uma Unidade de Polícia Ambiental (Upam) será montada no município para proteger o Parque Estadual do Cunhambebe, em cujas proximidades foram fechados os fornos clandestinos.

;São operações que estavam programadas antes do assassinato, e estão sendo desencadeadas no segundo maior parque estadual, que fica próximo a várias cidades. Já tivemos operações na semana passada. Até janeiro, deveremos montar a Upam em Rio Claro para proteger o parque.;

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Minc disse que os fornos clandestinos prejudicam muito o meio ambiente, visto que. para fazer mil quilos de carvão, são necessárias 5 toneladas de madeira.
[SAIBAMAIS]
;Eles [fornos] literalmente transformam a Mata Atlântica em carvão. Os dois que estavam desativados estavam em áreas em que a Mata Atlântica já havia sido toda destruída. Cada forno desses faz 150 quilos[de carvão] por semana. Para fazer mil quilos, são necessários 5 mil quilos de árvore [madeira]. A destruição era grande.;

De acordo com o secretário, as ações em Rio Claro continuarão até que sejam presos os organizadores da operação ilegal de produção de carvão no município. Ele informou que cerca de 30 guarda-parques fazem a segurança da biodiversidade no local.

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