Brasil

Acaba desfile, mas protestos continuam no centro de Recife

População reclamou da falta de arquibancadas e da dificuldade de visualização

Diário de Pernambuco
postado em 07/09/2013 13:13
Manifestante durante desfile de 7 de Setembro no Recife

O desfile de Sete de Setembro, neste sábado (7/9), encerrou por volta das 11h30, na Avenida Mascarenhas de Morais. Um grupo de ativistas realizou protesto na frente do camarote do governador Eduardo Campos, instalado na frente ao Ginásio de Esportes Geraldo de Magalhães Melo, o Geraldão, mas não houve embate com policiais.

A PM acompanha o protesto, que segue para o Centro após o término da comemoração do Dia da Independência. Militares que participaram da celebração ficaram de prontidão em frente ao Geraldão. O Exército também foi convocado, para proteger os profissionais da imprensa e os equipamentos utilizados por eles.

Representantes da Unidade Vermelha, Resistência Pernambucana, Movimento Feminista Popular, Movimento Estudantil Popular Revolucionário e anistiados políticos queimaram uma bandeira norte-americana durante o desfile.

Os manifestantes exigem punição para os torturadores do regime militar, criticam o governo Eduardo Campos e o imperialismo norte-americano. Eles reclamam da intervenção na Síria e da espionagem. "Não existe Independência do Brasil. É mentira. Nós passamos de colônia de Portugal para colônia norte-americana", acredita o mestrando em história Rodrigo Dantas, um dos organizadores.

O repórter do Diario de Pernambuco, Jailson da Paz, flagrou um grupo que protesta na manhã deste 7 de Setembro queimando uma bandeira americana. As imagens acima foram extraídas do vídeo

A mudança de local do desfile, tradicionalmente realizado na Avenida Cruz Cabugá, em Santo Amaro, foi questionada por algumas pessoas que acompanharam o desfile. Eles se incomodaram com a ausência de arquibancadas e com a dificuldade de visibilidade, devido ao canteiro central da Mascarenhas de Morais.

Eduardo Campos e o prefeito Geraldo Julio chegaram por volta das 8h30. Apesar das manifestações, o governador defende que este foi um dos desfiles mais tranquilos da história do Brasil. Campos aprovou a transferências de local.

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