Brasil

Rio lança inventário para analisar situação da Mata Atlântica no estado

A principal meta da iniciativa é levantar dados das espécies vegetais existentes em diversas áreas da região a partir da coleta de materiais botânicos, para conhecer os ecossistemas da Mata Atlântica, como restingas e manguezais

postado em 16/09/2013 12:15
Rio de Janeiro - Com o objetivo de estudar a situação da Mata Atlântica, foi lançado nesta segunda-feira (16/9) o primeiro Inventário Floresta Nacional no município de São Pedro da Aldeia, na Região Lagos, no estado do Rio. A principal meta da iniciativa, organizada pela Secretaria Estadual de Ambiente (SEA), é levantar dados das espécies vegetais existentes em diversas áreas da região, a partir da coleta de materiais botânicos, para conhecer os ecossistemas da Mata Atlântica, como restingas e manguezais.

Segundo estimativa da SEA, a ação, que integra o Plano Nacional de Meio Ambiente, deve durar pelo menos dois anos. Equipes da secretaria, formadas por engenheiros florestais e biólogos, farão a coleta de folhas, frutos e flores, além de amostras do solo.



De acordo com o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc, as discussões vão consolidar mecanismos de cobertura para o monitoramento de áreas de mata no Rio de Janeiro. "Precisamos conhecer todo esse espaço para estruturar ações de preservação. Temos que verificar espécies que se fortaleceram e também aquelas em extinção. Essas discussões precisam ter serventia para a população, porque é nesse tipo de debate que se formam parcerias. Temos que trazer benefícios de maneira responsável e sustentável, que é o mais importante", disse Minc.

Durante a cerimônia de lançamento do inventário, o prefeito de São Pedro da Aldeia, Cláudio Chumbinho, assinou decreto oficializando a criação do Parque Natural Municipal da Mata Atlântica Aldeense, com 268 hectares, abrangendo os morros dos Milagres e dos Frades. Foram plantadas mudas na Faixa Marginal de Proteção (FMP) da Lagoa de Araruama, com a presença de pescadores do município que estão recebendo ajuda financeira devido à proibição temporária da pesca no período de defeso - devido à reprodução -, que acaba em 31 de outubro.

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